FOLHETIM DO ARCO TÔSCO DE ALMEDINA (2)
Agosto 22, 2013
Tarcísio Pacheco
Imagem: www.holaportugal.net, a tourada à corda terceirense é uma tradição muito antiga que se perde na noite dos tempos; esta aqui é no Porto das Pipas, cidade de Angra do Heroísmo, no início do século XX e aqui comprova-se que, muitas vezes, os touros vão para o mar espontâneamente
ARTIGO PUBLICADO NO DIÁRIO INSULAR, DE ANGRA DO HEROÍSMO, A 22 DE AGOSTO DE 2013-
Síntese do anterior: este é o segundo de uma série de artigos relativos ao blog http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/277567.html, de Isabel A. Ferreira (isabelferreira@net.sapo.pt), onde os Terceirenses são bastamente insultados. O primeiro artigo foi publicado a 21 de Agosto. A ideia é que os Terceirenses possam aceder a este blog e deixar a sua opinião, seja ela qual for, mesmo que sejam anti-taurinos. Recomendo apenas que o façam com boa-educação, não tendo qualquer importância se escrevem bem ou mal, desde que tenham uma mensagem a transmitir. Isso não vai impedir que ela vos insulte de imediato, se discordarem dela mas, pelo menos, não descem ao seu nível. Serão broncos, à partida mas, animem-se, graças a Isabel Ferreira, isso vai tornar-se um elogio. Por outro lado, se concordarem com ela, vai elogiar-vos entusiasticamente, nem que sejam neo-nazis (ela diz que Hitler era fixe porque, ao menos, era vegetariano).
Tenho esperança de que os meus leitores entendam o que está aqui em causa porque esta criatura não entendeu nunca, nem nas linhas nem nas entrelinhas. Sou terceirense e gosto de touradas à corda. Mas tenho um espírito lúcido, segundo creio e extremamente crítico, como bem sabe quem porventura já me leu no Diário Insular. Não me considero um aficionado no sentido clássico do termo. Tenho ideias bem firmes e claras, tanto sobre a tourada à corda como a de praça, que já expus ocasionalmente. É por isso que até partilho algumas ideias com a criatura, ao nível do articulado de base e das implicações éticas. E vivemos no mesmo planeta, acabam aqui as semelhanças. Mas a criatura não entendeu nada. E fica piamente convencida que entende tudo, melhor do que ninguém neste mundo. É um caso típico de ego inchado. Uma provável inflamação do sistema nervoso central com sintomas psiquiátricos. Ou então uma neurose mal diagnosticada. Pressupõe e especula a respeito de tudo e como tem um complexo de perseguição, avista gente ruim em cada esquina, claro, mascarados de toureiros, forcados (covardes cheios de maus instintos) e ganadeiros. O mundo gira em torno do umbigo dela, que se tem por mártir da causa anti-taurina. Já deve estar a sonhar com uma estátua num largo de Viana do Castelo. Lamentavelmente não acerta uma, porque lhe falta conhecimento de facto, inteligência e perspicácia, não devendo ser por isso uma verdadeira esquizofrénica. Deve tratar-se de outro problema mental qualquer, mais obscuro, talvez uma doença rara e ainda mal estudada pela ciência. A mim, além de me acusar de lhe aparecer como anónimo no pasquim digital dela, disse-me, para além dos insultos já referidos, que não tenho uma profissão digna de um ser humano. Como sou licenciado em História (como ela, que ironia) e funcionário público, isto pode ser qualquer coisa que ela foi beber a Passos Coelho, tendo em conta a sanha com que ele nos persegue. Acrescente-se que assinei o meu primeiro comentário no blog da criatura como “Tarcísio Silva, terceirense”, o que é tudo verdade e legítimo. A criatura exibe sinais preocupantes de debilidade mental, assustadoramente associada a uma mania das grandezas. Imagine-se que se identifica como “anarquista pacifista, como foram Jesus Cristo, Ghandi, Luther King e John Lennon”. A maior parte das pessoas inspira-se num avoengo qualquer ou numa figura lá da sua terra. Mas esta criatura é de outra galáxia, está destinada a altos voos que nós, pobres broncos, não podemos sequer almejar entender. Quando explorei essa referência presunçosa, ela meteu os pés pelas mãos, como é seu hábito, dizendo que são apenas seus mentores. Mas era demasiado tarde, já estava escrito. (continua) POPEYE9700@YAHOO.COM