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popeye9700

Crónicas e artigos de opinião, a maior parte publicada no Diário Insular, de Angra do Heroísmo.

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Crónicas e artigos de opinião, a maior parte publicada no Diário Insular, de Angra do Heroísmo.

BAGAS AVALIAÇÃO NA FUNÇÃO PÚBLICA / SEGURANÇA NA MARINA DE ANGRA (BB126)

Outubro 22, 2021

Tarcísio Pacheco

 

 

 

 

 

 

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imagem em: 11,900 fotografias e imagens de Funcionário Público - Getty Images

BAGAS DE BELADONA (126)

HELIODORO TARCÍSIO          

BAGA AVALIAÇÃO NA FUNÇÃO PÚBLICA – O sistema de avaliação na função pública é uma aberração e deveria mudar, de imediato. Desde logo, porque assenta num sistema de quotas. Tudo o que envolve quotas deixa-me de pé atrás, mesmo que com boas intenções (exemplo, promover minorias discriminadas) mas, neste caso, é com má intenção mesmo. Qualquer sistema de quotas envolve artificialismo e manipulação. O desempenho dos funcionários públicos, a cada dois anos, é avaliado e classificado como “excelente, adequado ou inadequado”. Até aqui tudo bem, sou completamente a favor de uma avaliação séria, imparcial e justa. A pérfida malícia radica no sistema de quotas. Ou seja, com base em critérios materiais, políticos e financeiros, o governo atribui uma quota para “excelentes” a cada serviço ou instituição. O desempenho é avaliado em primeira instância pelo dirigente do serviço, o que está certo, porque ele é quem conhece melhor o trabalhador e os seus níveis de desempenho. Mas, depois, as avaliações são examinadas por um Conselho Consultivo de Avaliação que pode baixar a classificação de um funcionário porque o seu serviço “excedeu a quota de excelentes”. O que torna o sistema, de imediato, contraditório e bizarro. Qualquer governo deveria pretender atingir um nível de excelência nos seus quadros de funcionários, até porque o desempenho deles irá, em larga medida, promover ou limitar o sucesso do próprio governo. Então, como é que se pode admitir que um governo estabeleça “quotas” para níveis de “excelência”?! Para uma sociedade que, bastas vezes, exibe níveis preocupantes de anticomunismo primário, isto soa muito a União Soviética no seu melhor. Acresce que este sistema provoca graves suspeitas, em muitos casos fundamentadas, de que é aproveitado para promover amigalhaços, simpatizantes, lambe-botas e boys do partido. Todos os sindicatos da Função Pública, que existem para defender os direitos dos trabalhadores, se posicionam contra as “quotas” e exigem o seu fim. E você, caro leitor, que é funcionário público?

BAGA SEGURANÇA NA MARINA DE ANGRA – Antigamente, a marina de Angra era segura. Sou dos primeiros utentes da marina (já tinha barco antes dela existir) e nunca tive qualquer problema. Mas, isso era antigamente, quando a Portos Açores oferecia segurança de 24 horas. De algum tempo a esta parte, embora a Portos Açores atualize regularmente os seus tarifários, deixou de oferecer segurança aos seus utentes, que ficam à mercê dos doidos, bêbados e larápios. Tenho conhecimento direto de dois casos recentes: num deles, um adolescente roubou a embarcação Brisa d’Angra, propriedade do Angra Iate Clube e andou às voltas na baía, tendo depois atracado no Porto Pipas, com algumas pancadas pelo meio; no outro, que me foi relatado pela própria vítima, alguém se introduziu na sua embarcação de recreio, ali bem perto do restaurante Cais d’Angra, com o intuito de roubar, tendo provocado algum prejuízo, que vai ter de ser contabilizado pelo proprietário, visto que, embora ele tenha procedido à queixa às autoridades competentes e à marina, não é de crer que se venha  a descobrir os culpados.

As embarcações de recreio têm um custo elevado, são facilmente vandalizáveis e todos as suas estruturas e equipamentos são caros e por vezes, de reparação ou substituição difícil. Acho que deveríamos voltar a ter segurança na marina, 24h por dia e com certeza que todos os seus utentes concordarão comigo. POPEYE9700@YAHOO.COM

 

BAGA TURISMO NÁUTICO (BB 125)

Outubro 14, 2021

Tarcísio Pacheco

Alex2.jpg

 

BAGAS DE BELADONA (125)

HELIODORO TARCÍSIO   

BAGA TURISMO NÁUTICO – A Agenda Mobilizadora para o Setor do Turismo da Região Autónoma dos Açores do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê um investimento global de 75 milhões de euros, a concretizar entre 2023 e 2025. Folgo em saber que o Turismo Náutico está contemplado, ele é referido em dois pequenos parágrafos do artigo no DI sobre esta questão. Prevêem-se melhorias das infraestruturas para o iatismo, aquisição de equipamentos para colocar iates em doca seca, criação de estruturas de reparação de embarcações e modernização de equipamentos, tendo o projeto como entidade gestora a Câmara do Comércio da Horta.

Como velejador oceânico, proprietário de veleiros de cruzeiro desde 1998 nos Açores, esta é uma área que me interessa sobremaneira. Por isso, esta notícia alegra-me, mas, à cautela, vou esperar bem sentadinho. É que uma análise amadora desta área e também a perspetiva do utente, mostram-nos que o turismo náutico nos Açores está num estado calamitoso. Não por falta de procura, todos os anos demandam as nossas águas centenas de iates de recreio de todas as nacionalidades. O caso é que os poderes instituídos parecem esquecer-se que as embarcações de recreio precisam de marinas. Se analisarmos o que têm sido feito nos Açores a este respeito nos últimos anos, até parece que há muita obra. Há, é verdade, mas, na maioria dos casos, é insuficiente ou mal feita.

Com exceção das marinas da Horta (já ampliada) e de Ponta Delgada (como seria de esperar…), as marinas dos Açores estão subdimensionadas ou foram mal feitas.

A pequena marina da ilha das Flores está inoperacional e aguarda reparação desde 2019. Vamos deixar esta de parte, afinal a culpa é do furacão Lorenzo. Para esta, até há uma boa desculpa. No Pico, a chamada ilha do futuro, uma ilha maravilhosa, que recebe cada vez mais visitantes e é enorme, com 3 vilas, simplesmente não tem marina; possui um pequeno Núcleo de Pescas (formalmente), minúsculo e com uma entrada apertada e perigosa; a multiplicação de embarcações do whalewatching e a aquisição de algumas embarcações por locais, rapidamente reduziu a praticamente zero o espaço disponível para visitantes. Em S. Jorge, existe a marina de Velas. Mal feita e subdimensionada, também ficou rapidamente quase sem espaço para visitantes. Vai valendo o espaço da ancoragem, que a baía é ampla e a competente e sempre amável prestação do funcionário, o simpático Zé Maria, que vai fazendo milagres. Na Graciosa, a ilha sempre esquecida, também não há marina, propriamente; existe também um minúsculo Núcleo de Pescas, de reduzida capacidade, na Praia; junto a Santa Cruz, no norte da ilha, finalmente, iniciou-se o há muito prometido projeto do porto de recreio da Barra; mas está longe de estar finalizado, não existe marina, apenas um molhe de proteção e uma área abrigada, falta quase tudo. Santa Maria é um caso à parte e um caso curioso porque, tratando-se de uma ilha pequena, que sempre viveu à sombra de S. Miguel, que teve momentos altos na sua história, à custa do seu excelente aeroporto, tendo perdido muitos habitantes nos últimos anos, recuperou argumentos e foi-se posicionando como uma ilha linda, enganadora, com excelentes condições para a pesca e o turismo náutico; talvez por isso, acabou por ser beneficiada com uma marina bastante ampla e funcional e uma boa estrutura portuária, em Vila do Porto.

Deixei para o fim, propositadamente, as marinas da Terceira, por ser a ilha onde habito. A marina da Praia da Vitória é de administração municipal; o seu design não é nada brilhante, podia ter ficado bem melhor; com pouca capacidade, já fica também a rebentar pelas costuras no Verão e levaram imenso tempo para substituir um pontão estragado, que muita falta fazia; no Verão 2021 esteve completamente entupida.  A marina de Angra é gerida pela Portos Açores, herdeira da antiga JAP. As pessoas devem lembrar-se da guerra que foi, nos anos 90, para se conseguir construir esta marina; o sistema democrático exigia que se ouvisse um pequeno grupo de pessoas que se opunham e a baía é património histórico; ultrapassados os problemas, inaugurou-se a marina no início da década de 2000; logo se percebeu que era mal desenhada e subdimensionada. E agora, 20 anos depois, há imensos problemas de espaço na marina e já mal chega para os locais (que têm, obviamente, todo o direito de querer comprar barcos ou de mudar para barcos maiores), quanto mais para os iates estrangeiros…. Foi ver este ano, um ano atípico, devido ao fim das restrições de viagem, a enorme quantidade de veleiros de recreio, até setembro, inclusive, que ancoraram na nossa baía, por falta de espaço para atracar na marina. A marina de Angra até recebeu novos pontões e fingers, com mais capacidade, mas jazem há muito meses no Porto Pipas à espera de alguma coisa. Ouviu-se falar também de um plano para alterar a configuração da marina, criando assim mais algum espaço, mas a ideia, se realmente existiu, parece ter morrido à nascença.

E foi assim um pouco por todo o grupo Central. Numa viagem às Velas, em agosto, havia tantos iates estrangeiros ancorados que nem ancorar consegui, fiquei amarrado (mal) ao cais, das 3 da manhã até ao nascer do sol. Numa viagem às Lajes do Pico, em setembro, fiquei amarrado ao cais do Caneiro e já fiquei muito feliz por ter encontrado o cais disponível (não teria sido o caso em julho ou agosto).

Resumindo, há tanto a fazer e tanto dinheiro a gastar nesta área que com o pano de fundo habitual das guerrilhas partidárias, dos confrontos entre ilhas e do centralismo do governo centrado em S. Miguel, sinceramente, não espero grande coisa. Para mais, o atual GRA já fez saber que não precisamos de barcos porque temos aviões. Vamos ficar à escuta, no canal 16, claro. POPEYE9700@YAHOO.COM

 

BAGA DEIXEM-SE DE TRETAS (BB124)

Outubro 07, 2021

Tarcísio Pacheco

ferry.jpg

 

imagem em: Cena Dos Desenhos Animados Com Balsa Feliz Ilustração Para Crianças — Fotografias de Stock © illustrator_hft #175248126 (depositphotos.com)

 

  • BAGAS DE BELADONA (124)
    HELIODORO TARCÍSIO
    BAGA DEIXEM-SE DE TRETAS - Há uma velha anedota sobre um tipo
    que quer ir para a Marinha e, quando vai à primeira entrevista, perguntam-
    lhe se sabe nadar…e ele responde “Hã?! Então, vocês não têm lá
    barcos??”.
    As posições do Governo Regional dos Açores (GRA) sobre o transporte
    marítimo de passageiros nas nossas ilhas fazem-me lembrar essa piada. É
    bem capaz que, aí para fora, alguém comente com um dos nossos
    governantes, (traduzindo livremente de estrangeiro): “Ah, então, o senhor é
    governante nos Açores, sim senhor, lá no meio do mar, ouço dizer que é
    muito bonito, então os senhores têm lá muitos barcos, não é verdade, já se
    sabe, são ilhas...”; ao que o nosso governante deverá responder algo como
    “Nem por isso, não precisamos, temos alguns aviõezinhos…”.
    O que é mais interessante é que até há algum consenso entre o executivo
    regional anterior e o atual, nesta matéria. O governo PS também não sabia
    o que havia de fazer com os navios de passageiros. Uma manobra
    descarada, mas comum a todos os políticos é, quando não querem fazer
    algo ou não sabem o que fazer, encomendam estudos e nomeiam comissões
    para estudar o problema. Entretanto, o tempo vai passando e olhando
    distraidamente até parece que algo está a ser feito. Mas não está, nunca
    está. Depois, ainda me criticam por, em geral, não apreciar políticos.
    No momento, o atual governo promete decisões sobre esta questão para
    daqui a dois anos. Entretanto e comme d’habitude, vamos andando com a
    SATA ao colo e o GRA vai encomendar estudos a profissionais de estudos,
  • que nós conhecemos na gíria popular como “empatas” improdutivos. No
    passado recente, o governo PS também andou aos tombos com os navios.
    Devia ser gente que enjoava com o balanço. Foi a bizarra história do ferry
    “Atlântida”, que ia ser o “nosso ferry” e que depois encalhou porque lhe
    faltava 1 nó na velocidade de cruzeiro - versão oficial - (creio que navega
    agora pela Noruega, onde não são tão esquisitos…). Depois foi a onerosa
    solução de fretar dois ferries estrangeiros todos os Verões. Uma solução
    que, diga-se a verdade, foi sempre assumida como de recurso e temporária.
    E, entretanto, ia-se brincando ao jogo da encomenda de anteprojetos e
    concursos, com vista à construção de um ferry açoriano. Nisto e noutras
    coisas se entretiveram os socialistas até a oposição vender a alma ao Diabo
    e agarrar o poder com unhas cobiçosas e dentes sôfregos. Chega de estar na
    oposição, pensaram eles em surdina.
    E agora, entrou uma gente cuja grande diferença dos socialistas é na cor
    das gravatas e que tem este discurso paranoico sobre os navios: os Açores
    não precisam de barcos porque têm aviões e uma nova tarifa porreira e as
    ligações marítimas de passageiros entre todas as ilhas eram um circo de
    Verão. Em caso de dúvida, sacam da calculadora e pregam um sermão
    sobre taxas de ocupação.
    Entretanto, as famosas rampas ro-ro, que custam os olhos da cara, que tanto
    nos fartámos de reivindicar e que em Angra (como sempre, tarde, a más
    horas ou nunca) só deveremos ter em 2022, na melhor das hipóteses,
    quedam-se como excelentes pontos de apoio à pesca lúdica, entre setembro
    e maio.
    Também dizem, o GRA e os seus cúmplices neste crime, que ter um ferry
    açoriano permanente implica custos incomportáveis. E comparam o
    incomparável custo por cabeça, uma vez que não há qualquer semelhança
    entre os dois tipos de transporte, marítimo e aéreo. Isto é o cúmulo da
    hipocrisia. Então, e ter uma companhia aérea regional, de bandeira, sai de
    graça? É verdade que, por agora, estamos a pagar uma tarifa interilhas
    especial e reduzida, mas quanto é que pagamos todos os meses, cada um de
    nós (os que trabalham), para sustentar uma companhia aérea que não dá
    lucro, que cria prejuízo todos os dias e que acumula um passivo, esse sim,
  • verdadeiramente incomportável, que é gerido sempre da mesma forma,
    com injeções de capital da banca (que não faz caridade)? Então, não sejam
    hipócritas, trata-se, acima de tudo, de decisões políticas, com valor relativo.
    Não façam de conta que não há alternativas. Poupem-nos aos mantras
    vazios e imbecis. Já parece o discurso de outro, do Coelho de má memória,
    “vivemos acima das nossas possibilidades” etc, etc, repetido até à náusea.
    Há alternativas e até já as apontei nestas páginas. Devemos aprender com
    os que são mais espertos do que nós, com humildade. Com a Islândia,
    poderíamos ter aprendido como é que se lida com banqueiros corruptos e
    criminosos. Infelizmente, nunca o fizemos. E com as Faroé, podemos
    aprender como é que se transporta carga marítima, de todos os tipos e
    passageiros, ao mesmo tempo, por qualquer mar ou oceano, usando rampas
    ro-ro, em qualquer época do ano, cancelando viagens, naturalmente,
    quando as condições meteorológicas são demasiado adversas.
    Eu cá não sei de nada, não tenho acessos a fontes privilegiadas. Mas
    acredito que por detrás destas decisões, aparentemente néscias e pacóvias,
    esteja mais do mesmo de sempre: promover e salvar a SATA, a qualquer
    custo e agora também, atender as queixas das empresas de rent-a-car,
    algumas delas pertencentes a grupos poderosos, que praticam preços
    escandalosos e que muitas vezes, no pino do Verão, nem sequer têm oferta
    suficiente.
    O mote do GRA parece ser agora “vocês hão de andar é de SATA, queiram
    ou não; se não querem, vão a nado ou comprem um barco”. Agora é que
    podemos dizer com propriedade “pegou-lhe a SATA” porque não há mais
    nada para lhe pegar…ainda bem que tenho o meu próprio navio. Mas só
    consigo levar as bicicletas. POPEYE9700@YAHOO.COM

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