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popeye9700

Crónicas e artigos de opinião, a maior parte publicada no Diário Insular, de Angra do Heroísmo.

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Crónicas e artigos de opinião, a maior parte publicada no Diário Insular, de Angra do Heroísmo.

BAGAS DE BELADONA (7)

Dezembro 29, 2015

Tarcísio Pacheco

Cavaco 2.jpg

 imagem em: http://vaderetro-hurtiga.blogspot.pt/2009_12_01_archive.html

 

BAGAS DE BELADONA (7)

 

 

HELIODORO TARCÍSIO

 

BAGA CAVACO - Todos os que me conhecem sabem do carinho e admiração que nutro por Cavaco Silva. Ao ponto de ter publicado no meu Facebook um link para um calendário countdown até 24 de Janeiro. Agora que se avizinha esse triste dia em que nunca mais ouviremos falar dele, talvez seja o momento para lhe fazer alguma justiça. É que há tanta gente que não lhe tem amor algum, o que é uma manifesta ingratidão. Até dizem que ele, recentemente, na sua Mensagem de Natal, falou da alegria desta quadra com uma carranca de velório. Mas é preciso lembrar que ele está sempre muito à frente. Que Portugal é um país profundamente católico, como nos tem dito ultimamente aquele outro senhor muito inteligente que está na moda, o Pedro Arroja, esse Zé Cabra da intelectualidade nacional. Provavelmente, Cavaco estava a lembrar-se que, no dia 25 de Dezembro, mais do que festejar-se o nascimento de um bebé qualquer que ninguém conhecia, filho de um pobre e crédulo carpinteiro da Judeia, talvez se devesse assinalar que há 2015 anos faltavam exatamente 33 anos para a sua morte e isso não tem piada alguma. Cavaco não pensa como uma pessoa vulgar. E não vale a pena tentarmos chegar lá, não é para o comum mortal. Também não é admissível a crítica de que Cavaco tem sempre um ar austero e que não acha graça a nada. Ele tem consultores de imagem. E eles chegaram rapidamente à conclusão de que convindo ele parecer inteligente, no caso dele, a única solução era falar o menos possível, manter um carão severo e nunca rir para não correr o risco de rir de alguma anedota que não entendesse ou nem sequer fosse anedota. Certo, houve o episódio do bolo-rei. Mas nenhum consultor de imagem teria previsto que Cavaco fosse falar em público com a boca cheia de bolo-rei. Foi apenas um triste imprevisto, uma manifesta infelicidade que algum jornalista comuna divulgou maliciosamente. E poucos conhecem o seu coração gentil e generoso, o pesar que manifesta pelos que nada têm, os cabazes de Natal que queria enviar a Ricardo Salgado, à família e sócios de Horácio Roque, preocupado com a consoada desses novos pobres. Foi apenas dissuadido pela Dona Maria, sabendo que as mordomias presidenciais estão a chegar ao fim e que vêm aí tempos difíceis para casais de reformados nesta Comunidade Euro-Germânica. Consta que Cavaco terá mesmo já perdoado a Catarina Martins e Jerónimo de Sousa por serem comunistas porque até Jesus disse “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem”…É uma alma lavada, Cavaco, embora infelizmente e creio que há já um bom tempo, fora de prazo.

BAGA CHAMA O ANTÓNIO - Tenho de principiar por agradecer ao António Desventura e retribuir os votos de Boas Festas, visto que também sou leitor do DI. Ora, o bom do nosso António diz que “aos poucos” vamos percebendo que António Costa não cumpre as promessas eleitorais, basicamente porque subiu pouco as pensões. O nosso António deve ser um cow-boy quezilento, rápido no gatilho, tendo em conta que Costa mal começou a governar. Ainda assim, Costa vai subir as pensões, embora pouco. E devolver salários roubados, feriados roubados e outras coisas roubadas embora, infelizmente, não deva ser capaz de devolver tudo o que nos foi roubado em 4 anos, especialmente a nossa população jovem, a saúde de muitos e a alegria de viver de tantos. O caricato é que o nosso António acusa Costa de não cumprir promessas eleitorais quando é deputado do partido que esteve no poder 4 anos e cujo líder, Passos Coelho, praticamente não cumpriu qualquer promessa eleitoral. Ah nosso António, o senhor é muito engraçado, acho que foi para si que o querido Toy escreveu aquele grande êxito “Chama o António”. Aliás, um político esperto deve ter o seu verniz cultural e dar-se com artistas do seu nível. POPEYE9700@YAHOO.COM

 

 

 

BAGAS DE BELADONA (6)

Dezembro 17, 2015

Tarcísio Pacheco

HITLER 2.jpg

 

imagem em: http://www.arethemost.com/2011/01/what-if-hitler-was-cartoon-character.html

 

BAGAS DE BELADONA (6)

 

HELIODORO TARCÍSIO

 

BAGA HITLER – Por curiosidade, li o vol.1 duma biografia de Adolf Hitler, escrita por Ian Kershaw, que apanhei a jeito nos escaparates de novidades da nossa biblioteca pública. O que li suscitou-me algumas reflexões. O que sabemos sobre a primeira idade de Hitler é bastante conjectural. Os dados são escassos e suspeitos já que provêm sobretudo dos próprios escritos dele, de textos oficiais do Partido Nazi e de um amigo que o idolatrava. Mas, os dados disponíveis indicam que o jovem Adolf não foi uma daquelas crianças cuja malignidade é evidente desde tenra idade. Essas são aquelas incarnações infernais, que se dedicam a torturar animais na infância e que mais tarde dão frequentemente em serial killers. O jovem Adolf não era assim. Todavia, era um perfeito psicopata. O único sentimento humano que revelou foi o amor pela mãe, Klara Pölzl, cuidadora, extremosa, quase obcecada pelos dois filhos sobreviventes, de um total de seis e a quem, realmente, Adolf muito ficou a dever. Adolf Hitler era frio, solitário, instável, colérico, agressivo, egocêntrico, megalómano, frustrado, indolente, intolerante e totalmente carente de sentimentos humanos superiores como a bondade, a compaixão, a generosidade, a empatia. No entanto, era inteligente e tinha alguns talentos, sobretudo dois: jeito para desenhar - o que podia ter feito dele um arquitecto minimamente competente - mas que ele confundiu com talento artístico, de que ele pouco ou nada tinha; talento para a comunicação, para manipular massas e arrastar multidões, para gerir a histeria colectiva. Na verdade, o cerne da minha reflexão é que os psicopatas são relativamente frequentes nas sociedades humanas. Se pensarmos bem, todos nós acabamos por conhecer algum que pode ser até um familiar, um relacionamento, alguém próximo de nós. O potencial de maldade de um psicopata é enorme. Mas, a maior parte das vezes, ele não é ninguém e tem apenas a possibilidade de ferir as pessoas mais próximas, nomeadamente a própria família. Felizmente é muito raro que os psicopatas se deparem com as condições necessárias para que possam crescer e espalhar sofrimento em larga escala. Como aconteceu na destroçada Alemanha de Hitler, do pós-guerra. A mesma a quem foi tudo perdoado, a que recebeu toda a ajuda, nomeadamente dos EUA, que tinham contribuído decisivamente para a derrota dos nazis. A mesma Alemanha que agora domina, à custa do dinheiro e dos seus banqueiros, uma confusa e desnorteada Comunidade Europeia. Hitler e o nazismo podiam ter surgido noutro lugar do mundo? Claro que sim, os psicopatas estão por todo o lado. Mas foi na Alemanha que surgiram…Não confundo regimes com as pessoas comuns e estarei sempre disponível para conhecer e fazer amizade com alemães, embora isso nunca me tenha acontecido, até agora. Mas há algo no carácter profundo do povo alemão que me arrepia. Berlim é fixe e multicultural? Pois sim mas já o era naquela época. Se as pessoas têm medo da Frente Nacional de Marie Le Pen, imaginem algo semelhante a eclodir na Alemanha…

BAGA ANTÓNIO BULCÃO: Seu Tóino, quase me fizeste chorar. E conseguiste algo improvável, uma página inteira sob o meu nome no DI actual. Bons tempos, realmente, aqueles dos desafios semanais de futebol no polivalente da Terra-Chã, nos anos 90. Lembro-me bem do teu perfil de falso magro e falso lento, que disparava pela lateral abaixo, imparável até rematar à baliza, sempre de um ângulo difícil. Um autêntico “extremo corrimão”, um excelente reforço faialense. Interrogas-te sobre o que eu fazia nos meus tempos livres, enquanto tu andavas já pelas tuas andanças políticas e pelas tuas cantorias. É simples, eu vivia. Sempre fui um diletante e um hedonista do tipo psicológico. A vida para mim sempre foi amor, sol, mar, música. E recusei um convite para aderir à Juventude Socialista quando andava na faculdade. A vida era tão boa e havia tanto para fazer. E eu, crivado de defeitos como sou, não os tenho todos e jamais me envolveria naquilo que reputo como o puro refinamento da arte da manipulação, da hipocrisia, da mentira, da amoralidade e da ambição material. Falo, obviamente, da política actual. Um abraço. POPEYE9700@YAHOO.COM

 

NOCTURNO: Andamento único

Dezembro 04, 2015

Tarcísio Pacheco

amor e maturidade.jpg

 imagem em: http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/c.asp?id=12780

 

NOCTURNO:  ANDAMENTO ÚNICO

 

HELIODORO TARCÍSIO

 

Numa destas noites, deitei-me cedo, pelas 21h30. Estava cansado. Acordei pela 3h00, insone. Fiquei a ler na cama, algo que adoro fazer. Depois, estive a pensar. Sentia-me lúcido. Daí, a escrever, foi um ápice. Vagueei um pouco pela casa. Bebi um sumo de laranja. Fumei um cigarro. Eu sei mas ninguém é perfeito. Por alguns momentos, gozei o prazer improvável de ser o único acordado na madrugada. Eu e um melro preto, que já saltitava pelo Bailão. Ocorreram-me coisas interessantes. Que partilho aqui. Nada de revelações íntimas. That is private business. Mas eis um resumo da parte inócua: estar a envelhecer tem, definitivamente, um lado positivo. E outros que nem por isso. Perdemos cabelo e ganhamos volume. Mas sentimos que crescemos ao nível intelectual e emocional. Enquanto o corpo decai, a vida começa a fazer sentido. Então, enquanto vigiamos e tratamos o melhor possível a nossa decadência física, adiando o mais que podemos o inevitável, devemos apreciar a plenitude da nossa maturidade. Há uma espécie de paz que vem com isso. Porque uma das lições mais importantes é que o destino não existe. Ninguém está condenado a nada. O nosso livre arbítrio é soberano. Somos donos e senhores do nosso destino. Temos as chaves da nossa vida na mão. Podemos ser o que quisermos, realizar os nossos sonhos, irmos onde nunca fomos. Claro que há limitações e escolhas. Faz parte do jogo da vida. O conhecimento íntimo e a aceitação pacífica e até bem-humorada dos nossos limites pessoais vêm com a maturidade. Aprendemos que cada acção tem uma consequência. Que cada desafio comporta riscos. Que cada escolha tem um preço. E que tudo tem um significado mais profundo do que parece à primeira vista. Podemos fazer tudo e qualquer coisa. As nossas barreiras são em grande parte artificiais. E somos nós próprios quem se acorrenta com os grilhões que tantas vezes consideramos injustos. A questão principal é apenas esta: estamos dispostos a pagar o preço?

Nos 2 anos anteriores, tentei quebrar alguns dos meus grilhões. De certa forma, retomar o meu sonho de menino, de ser marinheiro e correr o mundo. Mudar o meu destino, que afinal foi decidido por mim, cruzamento dos meus anseios, dos meus talentos mas também dos meus medos e fracassos. O destino de ser um eterno ilhéu, enleado na beleza e na paz destas ilhas mas também cercado pelo oceano. Por isso, cedi aos meus impulsos e abandonei o meu espaço de conforto. Em 2 anos vivi em 2 países diferentes, enfrentando situações completamente distintas. Foram oportunidades para aventuras, amores, experiências, conhecimento, aprendizagens e confrontos. Os custos emocionais foram tremendos. Mas uma das mais óbvias conquistas da maturidade é a plena distinção entre o essencial e o acessório. Sentir, com alegria, crescer a indiferença pela superficialidade, pelo convencionalismo, pela mera satisfação dos sentidos, pela acumulação de bens materiais, pela importância social, pelo que os outros pensam da gente.

De ambas as vezes, o que me fez voltar foi o amor. Um amor maior, neste caso pela minha filha mais nova, agora com 4 anos. A consciência profunda e gratificante de que uma criança precisa dos pais junto de si para crescer feliz, saudável e segura. E, pelo meu lado, sentir toda a pureza, inocência e entrega incondicional que existem no amor de uma criança. Acessoriamente, desenvolver a consciência que, dos paraísos às cloacas do mundo, talvez não haja outro lugar como os Açores.

Portanto, pazes feitas com o mundo, é só deixar fluir a vida. E ter sempre objectivos e sonhos até ao fim. Não há nada de errado nisso. Um nível mínimo de inquietação deve estar sempre presente. Até mesmo para combater o conformismo, a acomodação e ainda mais a perniciosa resignação cristã. Caramba, a vida é excitante e o sexo também!

A maior parte dos leitores de jornais não vai sequer ler este texto. Não passarão do título. Outros lerão com desdém. Afinal, o que são reflexões íntimas e pessoais perante a guerrilha política, a cotação do petróleo ou a economia da ilha…Mas alguns, poucos, lerão até ao fim e talvez lhes nasça um sorriso no rosto. É para esses que escrevo. Beijos e abraços. POPEYE9700@YAHOO.COM

 

PS: O autor deste texto escreve conforme lhe apetece. E isso varia bastante.

BAGAS DE BELADONA (5)

Dezembro 01, 2015

Tarcísio Pacheco

adopção gay.jpg

 

imagem em :  http://www.direitoshumanos.aac.uc.pt/?tag=co-adopcao-por-casais-homossexuais

 

HELIODORO TARCÍSIO

 

BAGA PEDRO ARROJA - Depois de assistir aos 10 minutos do comentário de Pedro Arroja no Porto Canal sobre a adopção por casais gay, pensei uma data de coisas. Mas, a que me ocorreu com mais frequência foi a dúvida que ele próprio colocou: quem terá feito o pénis de Arroja??? Ele diz que não foi ele próprio, parece que o pai era muito desajeitado e a mãe diz que nem pénis nem cérebros, não percebe nada disso...Aliás, se havia dúvidas sobre a existência de Deus e a sua capacidade para fazer milagres, fica aqui desfeita. De dois seres incompetentes e desajeitados, Deus fez nascer esta criatura brilhante, que faz o favor de partilhar com a gente a sua imensa sapiência e a sua visão única. Voltando à dúvida, esta é a mais fascinante do mundo depois de se saber quem matou Laura Palmer. Mas Arroja não nos deixa ficar em dúvida. Revela-nos que foi Deus quem lhe fez o pénis, projecto e execução, aproveitando um ventre devoluto que estava por ali à mão... Deus fez a Arroja um pénis de arromba e depois não lhe fez um cérebro…  Omnipotente mas pirracento! Eu sabia que lá no fundo, apesar de tudo, Deus tinha de ter algum senso de humor… Mas devo dizer que não acho isto nada bem, deixar um homem nestas figuras… Agora percebo porque Deus teve um Filho tão imprevisível (como  explicou Arroja noutro imprescindível comentário) que tanto podia andar a correr a Judeia a falar de amor e a fazer truques fixes como  a passear sobre as águas,  sem colete de salvação sequer, o que era perigoso e pode ter sido um exemplo negativo para os jovens da zona, que até hoje conservam traços rebeldes e tendência para andar aos tiros e a explodir coisas. Bom, Arroja revela-nos que Deus fez o seu pénis, só isto já o classifica como um ser excepcional. Por um lado, não apresenta cérebro porque, evidentemente, Deus não coloca as nozes todas no mesmo saco, a Paulo Portas, por exemplo, trocou-lhe as nozes….Mas Arroja apresenta um pénis divino, o que é fantástico, tendo em conta que há tantos pequenos e amarelinhos made in China. Quer dizer, eu adoro o meu e posso garantir que não é chinês mas também, lamentavelmente, não tem nada de divino, mesmo que já tenha recebido elogios. Mas deixemo-nos de pénis porque isto foi só um pretexto para Arroja nos revelar o seu profundo e sustentado pensamento. Digamos que pegou no tema pelo pénis. Mas a sua mensagem de fundo era que as crianças devem ser adoptadas apenas por casais heterossexuais. Diz ele que se tivesse que escolher quando criança queria ser adoptado por um homem e uma mulher. Em caso de ser forçado a escolher uma alternativa, preferia duas mulheres em vez de dois homens. Aparentemente, pelos seus próprios critérios, entre dar em brutamontes ou dar em histérico, preferia a segunda opção. Isto porque, como revelou a um público ávido de conhecimento, os homens são todos brutos e fortes e as mulheres todas emotivas e lerdas. A psicologia de género é que baralha isto tudo com informação a mais. No final, brilhante como em todo o resto e exibindo até uma certa intimidade com o pensamento divino, confidencia-nos que Deus criou homens e mulheres para procriar. E que as mulheres são mais importantes na procriação, por isso é que vivem mais tempo. Por acaso, conheço uma série de outras razões mas quem sou eu para argumentar com um professor universitário agraciado com um pénis made in Heaven…Ele tem um argumentário tão bom que até deu como exemplo a aranha viúva negra que come o macho mas só depois de satisfeita, que ela é aranha mas não é estúpida. Parece que há machos que escapam, que eu já vi no canal Odisseia. Por isso é que, de vez em quando nos aparece um pela frente, já sem esperma nem préstimo mas ainda a fazer-nos teias pelos cantos da sala. POPEYE9700@YAHOO.COM

 

 

 

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