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popeye9700

Crónicas e artigos de opinião, a maior parte publicada no Diário Insular, de Angra do Heroísmo.

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Crónicas e artigos de opinião, a maior parte publicada no Diário Insular, de Angra do Heroísmo.

GUERRA!!!

Novembro 29, 2013

Tarcísio Pacheco

 

 

imagem: http://contracorrentealternativas.blogspot.pt/2008_12_01_archive.html

 

 

No programa de debate político “Quadratura do Círculo”, ontem à noite, o representante da direita, António Lobo Xavier, do PP (visto que Pacheco Pereira demarcou-se tanto do PSD que, agora, ninguém sabe o que ele é, para além de crítico do regime) dizia, com um ar muito tranquilo, ufano e descansado, que não havia radicalismo em Portugal, que somos todos uns tipos porreiros. Deve ser talvez a única ideia em que concordo com ele.

Infelizmente, os Portugueses são demasiado pacíficos e o regime atual sabe disso.  Mário Soares fez muito bem em alertar para os perigos da violência que pode estar para chegar porque, na verdade, vivemos presentemente um estado de guerra. Se os combates são ainda muito incipientes é precisamente porque os Portugueses são pouco combativos, fatalistas e conformistas. Na verdade, só há dois tipos de pessoas que apoiam o atual Governo, por ação ou por inação: os próprios governantes, os deputados da coligação, os seus simpatizantes e a minoria que tem ou julga ter algo a ganhar com a situação; e a massa informe de Portugueses incultos, ignorantes e desinformados que, não entendem nada de nada e não são capazes de ter uma posição clara porque não são capazes de pensar, de tirar conclusões nem entendem o que está em jogo.

Isto só aparentemente é uma luta entre esquerda e direita. Até porque as conveniências do “centrão” têm esbatido bastante as fronteiras ideológicas. Na verdade o que está aqui em causa é um modelo de vida e sociedade, uma mudança radical de paradigma. Amparados por uma Constituição que, apesar de conceder todo o poder aos partidos políticos, ainda resguarda muitos princípios que protegem os trabalhadores dos interesses políticos e financeiros, vivíamos até 2011 num estado de Direito, com uma forte componente social (e não assistencial ) em que o conceito de solidariedade herdado do 25 de Abril de 1974 e uma prática política humanista ainda constituíam a base do regime. E em que, mesmo com fortes problemas ao nível da economia, fruto da má gestão e da megalomania do governo de  Sócrates, ainda havia um mínimo de equilíbrio. Tudo mudou com a vitória da coligação PSD/PP nas últimas legislativas. Atualmente, vivemos num regime que tem algo de ditatorial, na medida em que o Governo, apesar de democraticamente eleito, traiu por completo o seu programa eleitoral e aplica de forma abjeta mas constante, uma agenda que nem é secreta e que visa instaurar em Portugal uma ditadora de oligarquias financeiras em que tudo, rigorosamente tudo, é subordinado ao poder do dinheiro e dos poderosos grupos formados por políticos, banqueiros e grandes empresários. Além de que tem uma estratégia clara de empobrecimento da maioria da população, de destruição da classe média e do setor de serviços e de funcionalismo, que serve os interesses de reduzidos grupos, sob o falso pretexto de uma reforma do Estado, realmente importante mas que nunca foi implementada nem está para ser.É um Governo desumano, para quem as pessoas não existem fora da esfera dos números, constituindo-se apenas como meros peões no jogo da macro economia. Os miseráveis terão sempre as suas necessidades básicas mais ou menos satisfeitas através de programas assistencialistas (o que faz o género da democracia cristã e sossega a pobre e elástica moral de patifes como Paulo Portas). A antiga classe média desaparece e a sociedade transforma-se numa pequena elite dominante (políticos, banqueiros e grandes empresários) e numa maioria da população que é escravizada e mantida ocupada num patamar de mera sobrevivência (trabalhar apenas para comer e pagar as outras necessidades básicas) através dos baixos salários, da trabalho precário, da diminuição ou supressão dos direitos cívicos (greves inócuas e inúteis, por exemplo) , do aumento dos horários de trabalho e da diminuição dos tempos de descanso, com menos férias e menos feriados. E nada disto é temporário, essa é uma das maiores mentiras porque isto é um modelo social e é o cerne do programa político da atual maioria.

É por isso que estamos num verdadeiro estado de guerra,  mais que não fosse porque foram traídos todos os ideais do 25 de Abril, projetando-se uma sociedade totalitária e repressora, baseada no capitalismo desumano e na exploração das massas através de um falso sistema de democracia representativa, absolutamente minado na sua essência. O sistema é falso porque o povo, que deveria manter o verdadeiro poder, não tem, na prática, qualquer poder. O poder é dominado pelos partidos políticos. É certo que o povo é quem elege os seus representantes. Mas a intervenção do povo começa e acaba aí. Os eleitos são, quase sempre, membros de partidos políticos e só se podem escolher esses. Supostamente, sendo eleitos por círculos eleitorais, deveriam ir para o Parlamento defender os interesses das populações que os elegeram. Porém, não é nada disso que acontece. Os candidatos eleitos pertencem sempre a partidos políticos que têm agendas próprias assentes basicamente em alcançar o poder e em mantê-lo a todo o custo. E o recente fenómeno dos chamados “independentes” não é, infelizmente e por enquanto, para ser levado a sério nem traduz qualquer mudança no sistema, uma vez que esses “independentes” raramente são politicamente descomprometidos, resultando, em larga medida, de brigas e dissensões dentro dos partidos.

O atual cenário é extremamente difícil para a população portuguesa. Não se vislumbram saídas para a crise. O cenário da dissolução da Assembleia da República e convocação de eleições antecipadas é altamente improvável, na medida em que depende do Presidente da República que já demonstrou o seu apoio político inequívoco a este Governo. Mas, mesmo que, por milagre, isso acontecesse na próxima semana, este Governo já foi muito longe na destruição do país, sendo feliz e muito representativa a expressão usada por Pacheco Pereira recentemente,  “salgar a terra”. A destruição da economia, o aniquilamento da classe média, o massacre do funcionalismo público, a sanha da privatização total e o empobrecimento da população em geral, tudo isso já foi demasiado longe para ser facilmente revertido,. Além de que, pese embora a urgência de travar este Governo, a qualquer custo, não se vislumbram alternativas tranquilizantes, com um líder da oposição fraco, pouco carismático e pouco popular e uma esquerda que ainda é maioritária em Portugal mas extremamente desunida e estupidamente incapaz de se organizar, mesmo na atual situação extrema.

Uma solução é aceitar todas as tropelias e crimes do atual Governo até às eleições legislativas de 2015,esperando que PSD/PP sejam derrotados nessa altura.  Mas, se for assim, muito sofrimento espera o povo português até lá. Não é de esperar nenhuma revolução organizada até porque uma intervenção militar não faz muito sentido num regime em que se optou por um exército mais pequeno, totalmente voluntário e completamente profissionalizado. A única esperança reside numa revolta popular generalizada, com desobediência civil crescente, como resposta a condições de vida cada vez mais duras e sem esperança alguma no horizonte. Acreditar que o Tribunal Constitucional possa fazer a diferença é fazer dele um campeão popular que efetivamente não é. Na verdade, até mesmo as tímidas declarações  de inconstitucionalidade (18%) deste tribunal são usadas pelo Governo como estratégia de chantagem e manipulação. Se analisarmos bem a história recente, vemos que o Tribunal Constitucional tem sido até bastante tolerante e permissivo com o Governo, deixando passar medidas e leis claramente anti-constitucionais, fazendo assim o jogo do Governo ao concordar com ideias como “estado de exceção”, “estado de emergência” e “ será muito pior senão for assim”, “relevante interesse nacional” (como no caso recente das 40 horas)…Portanto, não é boa ideia pensar que o Tribunal Constitucional vai defender o povo português porque a realidade desmente essa ideia, apesar de , efetivamente, ser ainda, de um ponto de vista teórico, a única barreira entre a brutal agenda capitalista do Governo e os interesses do povo português.

Mas aí, voltamos ao princípio. É capaz de revolta geral o brando, passivo, ignorante, inculto e desinformado povo português? Infelizmente,  tenho sérias dúvidas. Aqui deveria dizer “aguardemos” mas, na verdade, é isso que todos estão a fazer. O povo a ver se acontece um milagre e o Governo a ver se consegue levar até ao fim a sua agenda, confiado na “bondade” e “espírito de sacrifício” do povo português. Alguém deveria fazer alguma coisa. Quem defende o povo português destas bestas imundas?

 

A VIDA DIFÍCIL DE UM ECONOMISTA CRISTÃO

Novembro 27, 2013

Tarcísio Pacheco

 

 

IMAGEM: http://pantominocracia.blogspot.pt

 

 

Sou forçado a concluir que o economista João César das Neves (JCN) não joga com o baralho todo. Ninguém me tira isto da cabeça. É uma explicação que faz mais sentido do que pensar que ele é uma pessoa má. Ele nem parece uma pessoa má. Podia ser meu primo distante ou vizinho de andar e tem um belo cabelo grisalho que eu invejo profundamente. Já a pera à D’Artagnan não aprecio mas são gostos. Reconheço que ele ficaria bonitão com um belo chapéu de pena rubra e um daqueles bibes XXL que os mosqueteiros usavam (para não se sujarem com o sangue das vítimas que trepassavam). Se fosse mulher até aceitaria beijá-lo. Se fosse homossexual também mas era só para o chatear. Achá-lo tosco é mais misericordioso do que confrontá-lo com a incoerência entre as suas posições públicas e a sua bem conhecida condição de católico ultra ortodoxo. Apesar de Francisco Louçã ter toda a paciência do mundo para lhe explicar calmamente como as coisas verdadeiramente funcionam, vê-se que ele não entende, coitado. E fica zangado, altera-se, esbraceja. Também pode ser uma Alzheimer precoce, acontece aos melhores. Mas isso, o santinho João Paulo II cura. Basta pedir com muita força como se estivéssemos na privada com uma crise de obstipação. Eu disse crise? Desculpem lá.

A incoerência começa logo porque me parece complicado ser cristão ultra ortodoxo e economista. Um cristão luso deve seguir Jesus, seja lá quais forem as voltas que ele se lembre de dar, nem que seja caminhar ali sobre a lagoa de Óbidos. E ele tornou-se um bocado vagabundo, depois de ter trocado a honesta profissão de carpinteiro pela duvidosa atividade de fazedor de milagres. Mas um economista luso deve seguir o FMI, o Banco Central Europeu, a Comissão Europeia e os mercados. O que é complicado porque é muita gente e nunca se sabe bem onde param. Tanto podem estar em Berlim a tomar chá de bexiga de sapo com a Merkel, em Wall Street a tomar um malte velho nos seus gabinetes envidraçados  ou  a matar elefantes e leões na África do Sul, com membros da realeza europeia e apresentadores de TV. Convenhamos que não é fácil e talvez seja por isso que o pobre anda confuso.

Ultimamente, têm-se multiplicado as análises à economia portuguesa. Algumas pessoas complicam, como Francisco Louçã, que fala da impossibilidade de pagar a dívida portuguesa, do imperativo da sua reestruturação, da necessidade de crescimento económico sem descapitalização das pessoas etc. Tudo coisas absurdas, malícias de comunista démodé. Já JCN, com aquela cabeça genial, mostra como é possível simplificar. O programa de austeridade  não funcionou simplesmente porque nunca chegou a ser verdadeiramente aplicado. Sempre que houve um avanço no fabuloso Caminho Certo, essa magnífica auto-estrada, cheia de portagens e rendas que se inicia em Bruxelas, passa no Hotel Califórnia e mergulha no canhão da Nazaré, apareceram forças de bloqueio. Aqui,  JCN entende por avanços tudo o que se enquadra na descapitalização das pessoas, como cortes em salários e pensões e subidas de impostos. E por forças de bloqueio, à cabeça, os membros disfarçados de juízes de uma quadrilha que dá pelo nome de Tribunal Constitucional mas também funcionários públicos, médicos, enfermeiros, professores, polícias, reformados, pensionistas, militares, polícias, artistas, músicos, pescadores, operários, caixeiros, estivadores  e falsos pobres. Na verdade, é impressionante, quase toda a gente se entretém a bloquear o país. Que gentinha difícil de governar…Só não o tem feito os membros da coligação governamental, os seus deputados, os amigos e familiares, os empresários e banqueiros, os doentes acamados, os futebolistas, os falecidos e JCN. Eusébio falou mas ninguém entendeu nada e José Castelo Branco mandou um mail a garantir que não é homossexual mas que alguns membros do Governo são muito giros. Sempre que está tudo a ir tão bem…pumba, lá aparece alguém a defender o seu… (palavras de JCN) ou a fingir que é pobre. Povo ingrato que não se quer deixar salvar… Na verdade, o grande argumento de JCN, imbatível,  é que, pronto, devemos e temos de pagar aqueles senhores amáveis dos mercados, que até têm tido uma extraordinária paciência com a gente. E que, em tempos de exceção, as pessoas têm de perder essa mania de comer todos os dias e ter Constituições, que só dão emprego a Constitucionalistas.

Bom, seja como for, não vejo grandes motivos para JCN andar abespinhado. Bem vistas as coisas, não há governo mais cristão que este. O vice-primeiro ministro é um conhecido papa-hóstias, um coração de ouro,  que rouba os velhinhos, é certo, para bem do país mas fá-lo desolado e com lágrimas nos olhos. Como o dinheiro corrompe e é imoral, não há nada mais cristão do que tirá-lo aos outros, que fazem mau uso dele, não pagando dívidas, por exemplo. Deve estar em qualquer lado na Bíblia, pagar as dívidas aos mercados senão Deus manda raios, pedras e gafanhotos. Com Deus não se brinca. E os mercados também têm bocas para alimentar ou julgam que é só golf? Já viram o preço atual do caviar?

Além disso, este Governo também é cristão porque tem conseguido realizar verdadeiros milagres, nomeadamente o complicado truque da multiplicação, uma técnica difícil que Jesus só pode ter aprendido com o Pai. Em pouco tempo conseguiu multiplicar os desempregados, o passivo acumulado, as falências, os emigrantes, as greves, os tumultos, os assaltos, os suicídios, os ódios, os inimigos e as ocupações de escadarias. Só não conseguiu ainda multiplicar pão e peixe. É uma pena. POPEYE9700@YAHOO.COM

 

QUANDO AS BESTAS SOMOS NÓS...

Novembro 19, 2013

Tarcísio Pacheco

 

imagem. http://bibliotecacantinhodoconhecimento.blogspot.pt/2010/04/pata-porque-os-animais-tambem-se-amam.html

 

 

Há diversos indicadores que nos dão a medida exata do desenvolvimento da uma determinada sociedade. É comum que esses indicadores sejam confundidos com critérios materiais e economicistas como o número de shoppings, o número de automóveis, a quantidade de estradas e uma data de outras coisas que se medem per capita. Para mim, todavia, nunca foi assim. O desenvolvimento material é perfeitamente secundário, sobretudo se não ocorrer,  simultaneamente ou antes,  claro progresso na ética, na intelectualidade, na consciência, na ecologia e ambientalismo, na informação, na cultura, na igualdade social, na paridade dos géneros, na compaixão, no respeito por todos e no amor pela natureza e pelos animais.

É precisamente disso que venho tratar hoje, de animais, mais especificamente cães e gatos, os animais domésticos mais comuns e mais próximos de nós. Os Portugueses acham-se muito desenvolvidos atualmente mas, como bem vemos, nem sequer no critério material isso é verdadeiro. E nos Açores ainda é pior. Pelo que sei e pelo que vejo, somos uma das regiões do país onde há mais crueldade para com estes animais. Tirando o caso dos toiros na ilha Terceira, onde são, na generalidade, muito bem tratados , as bestas somos nós. Relativamente a cães, por exemplo, praticamos o abate generalizado e regular nos canis municipais; o abandono é frequente; os maus tratos também; é prática comum manter cães acorrentados ou fechados em pequenos canis, em espaços exíguos e insalubres, quantas vezes mal nutridos, sem possibilidades de manter uma higiene mínima; condenamos estes pobres animais a penas de prisão perpétua que nem existe no nosso Código Penal, ainda por cima sem culpa formada; acima de tudo, estes animais não recebem qualquer carinho, não conhecem qualquer interação social, nunca passeiam e por vezes nem sequer tem acesso ao sol. E quanto à crueldade de que são vítimas muitas vezes, creio que é preciso ter uma alma negra e ausência de valores fundamentais para infligir sofrimento a criaturas que são claramente capazes de sentir e transmitir emoções relevantes, amor, carinho, saudade, lealdade, solidariedade, coragem e até ciúme. Pior que isso só mesmo comê-los, como fazem alguns Chineses, não todos.

Este artigo é um pequeno contributo para a tomada de consciência e para fomentar a mudança de atitudes. Na verdade, podemos todos fazer alguma coisa. É já no próximo domingo, dia 24 de Novembro,  que podemos sacudir a nossa tradicional preguiça e inércia e nos juntarmos a uma iniciativa louvável, Terceira – Cordão Humano pela Adoção e Esterilização dos Animais – NÃO AO ABATE,  a representação local de um evento nacional,  que pretende chamar a atenção para a crueldade do abate de cães e gatos no nosso canil municipal que, mesmo beneficiando de novas instalações, não passa de uma miserável antecâmara de morte e em que o esforço para salvar a vida dos animais é mínimo. A iniciativa ocorre no dia referido, pelas 15.00 horas, na Praça Velha, em frente à Câmara Municipal. O evento pode ser encontrado no Facebook sob a mesma designação e lá são referidos os locais onde pode ser assinada a respetiva petição, que está também a circular pela cidade, através de voluntários.

Para terminar, uma palavra de apreço pela Associação dos Amigos dos Animais da Ilha Terceira (Animais Terceira no Facebook), cujo canil se situa na Vinha Brava. A respetiva Direção, associados, amigos e voluntários dedicam-se a esta causa com entusiasmo e prejuízo do seu tempo e vida privada, sem qualquer retribuição que não seja o amor pelos animais e o afeto que deles recebem em troca. No entanto, a vida deste associação é difícil, as condições materiais precárias, apesar da boa vontade e há pouquíssimo apoio das entidades públicas, o que também mostra claramente o nosso fraco nível de desenvolvimento.

Amigos, concidadãos, podem ajudar participando no evento do próximo domingo, assinando a respetiva petição, tornando-se sócios da Animais Terceira (10 euros/ano), colaborando com esta entidade de diversas maneiras.

Não maltratem os vossos animais nem mantenham os vossos cães acorrentados ou encarcerados. Se não os podem ter, não tenham. E lembrem-se, podem ter a certeza, não tenho dúvidas, quem cuida bem dos animais são os melhores de nós, quem os maltrata são os piores de nós. Não se portem como bestas. POPEYE9700@YAHOO.COM

 

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