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popeye9700

Crónicas e artigos de opinião, a maior parte publicada no Diário Insular, de Angra do Heroísmo.

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Crónicas e artigos de opinião, a maior parte publicada no Diário Insular, de Angra do Heroísmo.

FOLHETIM DO ARCO TÔSCO DE ALMEDINA (4)

Agosto 28, 2013

Tarcísio Pacheco

 

IMAGEM: http://tshirtslowcost.com/loja/rpa-tslc-eh-touro-lindo#.Uh3StNL0EQg

 

 

Síntese do anterior: este é o quarto de uma série de artigos relativos ao blog http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/277567.html, de Isabel A. Ferreira (isabelferreira@net.sapo.pt), onde os Terceirenses são bastamente insultados. Os outros artigos foram publicados a 21, 22  e 27de Agosto. Podem também ser vistos no meu blog  http://popeye9700.blogs.sapo.pt/.

No seu perfil, a criatura informa-nos que suspendeu a sua carreira para se dedicar a tempo inteiro ao movimento anti-taurino. Como sou uma pessoa solidária, fiquei seriamente preocupado. Porque ou o movimento anti-taurino dá dinheiro ( e nesse caso, de onde vem ele?) ou ela está a viver de economias. Ou então já é velhota e reformada, até porque no facebook dela (Isabel A. Ferreira) só tem uma foto de rosto,  nitidamente  bem antiga. O problema é que a criatura acredita piamente que as touradas estão agonizantes em Portugal. Faz sentido que ela  entenda parar só quando as touradas forem proibidas no nosso país. Ora, eu até posso acreditar que as touradas de praça vão acabar um dia. A começar pelas espanholas, muito mais sangrentas, tanto para o lado do bicho como do homem. Ou então, pelo menos, transformarem-se naquele espetáculo inócuo de faz-de-conta como acontece nos EUA. Mas acredito que não seja no tempo dela nem no tempo dos meus filhos. Na minha perspetiva, as touradas de praça envolvem beleza, cor, arte, emoção e coragem. Mas, o meu lado racional e compassivo também acredita que, infelizmente,  se baseiam na exploração da inocência bruta do toiro e do seu sofrimento, mesmo que não seja ao ponto que a manipuladora criatura pretende fazer crer. A grande falha da criatura não é essa. Entre várias outras deficiências graves, é o facto dela achar que isso vai acontecer isoladamente e não vai. Isto é uma questão civilizacional. As touradas poderão acabar num âmbito muito alargado de mudança de paradigma, de evolução de mentalidades, de transformação da Humanidade, se chegar a ter tempo para isso antes de dar cabo do planeta. As pessoas que vão constituir a maioria de Portugueses que desejará abolir as touradas serão as mesmas que, por essa altura, terão deixado de comer animais, que serão todas vegetarianas, que terão deixado de maltratar animais e de os abandonar, que terão deixado de exercer violência doméstica, que serão todos educados e cultos (se bem que haja muita gente educada e culta que gosta de touradas, como é evidente), que saberão alimentar-se de forma saudável e sustentável, que terão deixado de consumir alimentos industrializados e tóxicos, que terão percebido finalmente a mistificação que é a Igreja Católica e muitas outras religiões, que terão deixado de votar em partidos políticos e de eleger políticos incompetentes e corruptos, que terão finalmente entendido que há um sistema mundial, com delegações nacionais, cujo objetivo maior é escravizar a maioria da população do planeta em benefício de uma pequena elite, que terão deixado de consumir drogas, incluindo álcool, tabaco e cafeína, que terão adotado estilos de vida saudáveis, que serão ecologistas e respeitadores da Natureza, que terão eliminado das suas vidas todos os comportamentos poluidores, que serão muito menos egoístas e individualistas e pensarão mais no bem comum, que deixarão de passar grande parte dos seus tempos livres estupidamente metidos em shoppings, que terão desenvolvido hábitos de leitura regular de qualidade ( terão deixado de ler revistas cor de rosa), que terão deixado de consumir música pimba, que terão deixado de endeusar gente do mundo do desporto, do cinema, da música, da TV e do show-business, que terão entendido e repudiado a alienação e manipulação mental da televisão,  que se terão juntado a muitos cidadãos de outros países para, todos juntos, combaterem as maiores e verdadeiras crueldades contra os animais, como o esfolamento em vida de cachorros na poderosa China (a nova parceira comercial de Portugal e de muitos outros), para lhes retirar a pele (talvez a cena mais horrível que me foi dado ver – em vídeo – nesta vida), a morte de focas bebés para comercialização da pele no “civilizado” Canadá, a morte absolutamente gratuita, desnecessária e cruel de uma enorme quantidade de cetáceos nas ilhas Faröe, da “civilizada” Dinamarca, como ritual anual de virilidade, a morte de uma enorme quantidade anual  de cetáceos por parte do “civilizado” e hipócrita Japão para fins de “pesquisa científica”, a criação de animais (cães, galos) em vários países asiáticos, para fins de combate, a curta vida e morte precoce de tantos animais para  pesquisas científicas em laboratórios por esse mundo fora e finalmente, a criação intensiva de animais em todo o mundo para abate , destinando-se à indústria da moda (cães, chinchilas, castores, etc) e à  alimentação humana (vacas, porcos, galinhas, etc), quase sempre envolvendo vidas brevíssimas, enorme sofrimento e ausência da mais elementar qualidade de vida.

Alguém pode acreditar que tudo isto acontecerá em poucos anos, ainda por cima em Portugal, que não é propriamente um país inovador? É claro que não e é isto que a criatura não entende de modo nenhum. Ela não consegue perceber que isto está tudo relacionado . É por isso que se engana redondamente quando diz que “as touradas estão com o pé para a cova”. Acredito mesmo que, depois que estiver ela própria com os pés na cova, ainda se correrão toiros em Portugal por muitos anos. É por isso mesmo que me preocupo. E se o movimento anti-taurino não der dinheiro e se acabarem as economias da criatura? Vai viver de quê? Será que ainda a veremos a vender couratos e bifanas à porta do Campo Pequeno em dia de tourada rija? (continua) POPEYE9700@YAHOO.COM

 

FOLHETIM DO ARCO TÔSCO DE ALMEDINA (3)

Agosto 27, 2013

Tarcísio Pacheco

 

imagem: http://terceirataurina.blogspot.pt/2006/11/terceira-com-264-festejos-da-tourada.html

 

 

Síntese do anterior: este é o terceiro de uma série de artigos relativos ao blog http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/277567.html, de Isabel A. Ferreira (isabelferreira@net.sapo.pt), onde os Terceirenses são bastamente insultados. Os outros artigos foram publicados a 21 e 22 de Agosto. A ideia é que os Terceirenses possam aceder a este blog e deixar a sua opinião, seja ela qual for, mesmo que sejam anti-taurinos. Recomendo apenas que o façam com boa-educação, não tendo qualquer importância se escrevem bem ou mal, desde que tenham uma mensagem a transmitir. Isso não vai impedir que ela vos insulte de imediato, se discordarem dela mas, pelo menos, não descem ao seu nível. Serão broncos, à partida mas, animem-se, graças a Isabel Ferreira,  isso vai tornar-se um elogio. Por outro lado, se concordarem com ela, vai elogiar-vos entusiasticamente, nem que sejam neo-nazis (ela diz que Hitler era fixe porque, ao menos, era vegetariano).

Num dos seus posts mais recentes, esta criatura mostrou ser verdadeiramente maquiavélica, ou seja, capaz de qualquer manobra para atingir os seus fins. Faria uma brilhante carreira na CIA ou na Mossad. A imagem que ela utilizou no referido post e o texto que lhe colocou por baixo configuram uma das tentativas de manipulação de opinião mais baixas, nojentas e descaradas de que tenho memória. Ela usou uma fotografia feita após logo o final de uma tourada à corda em Santa Luzia da Praia em que, com toda a naturalidade,  se vê um bocado de lixo pelo chão, incluindo garrafas de cerveja e um tipo qualquer sentado nos degraus da igreja. Trata-se de uma tourada que ocorreu em 2004, facto sem qualquer significado.  O que é mostrado nessa foto é perfeitamente normal e vai ocorrer este ano também com certeza. Pois a criatura usou essa imagem para dizer que “Esta foto mostra o final de festa «imbecil» que é uma tourada à corda, onde um animal anda a ser violentado psicologicamente e fisicamente por um bando de bêbados pelas ruas (isto não pode dizer-se de outra maneira)”, e  “repare-se na quantidade de garrafas que vemos na imagem e um borrachão estendido pelo chão”, que “segundo informações, os borracholas andaram a destruir automóveis, depois de terem torturado o Touro” e ainda  que “ deixaram LIXO no chão e no ar da ilha Terceira”. Bom, perante tamanha imbecilidade e ignorância, quase nem vale a pena argumentar. Claro que nós (e qualquer pessoa sã de espírito) sabemos perfeitamente que nenhum toiro é torturado na Terceira, que é perfeitamente normal que em qualquer evento público em que se vende comida e bebida haja lixo no chão no final da festa, que os arraiais das touradas à corda são limpos após o seu final pelas comissões de festas e seus ajudantes, que um local sujo antes de ser limpo está sujo, que é normal por esse país fora que em eventos públicos se venda álcool, nomeadamente cerveja, que os principais protagonistas ativos da tourada à corda, os “pastores”,  os “capinhas” e as pessoas que andam mais perto dos toiros não costumam andar embriagados durante a tourada, muito pelo contrário, que, mesmo assim, pessoas de todo os tipos, idades e condições se embriagam em eventos festivos um pouco por todo o mundo, que não é costume haver quaisquer atos de vandalismo associados a touradas à corda em particular, que atos de vandalismo existem por todo o lado, infelizmente e que um jornalista responsável e com sentido ético confirma  a veracidade das suas informações antes de as publicar. Acrescente-se que, olhando para a foto publicada, ninguém consegue ver um “borrachão estendido no chão”. Tudo o que se vê é as pernas e um pouco do tronco de um homem, claramente sentado (e não deitado) nos degraus da igreja de Santa Luzia da Praia, nada nos permitindo inferir que o homem está alcoolizado. Mesmo que estivesse e daí? Nada disto tem importância para a mente perversa, maquiavélica e manipuladora  da criatura. E quando um terceirense paciente e bem-educado (Sr. Luís Soares) tenta, delicadamente, explicar-lhe a verdade, a criatura desata em comentários histéricos, bradando que “isso não interessa para nada”, repetindo até à náusea o estafado insulto de sempre, “que somos todos broncos”. O melhor comentário que li nesse post, breve e educado,  foi de uma terceirense, Tatiana Ourique, que confessa não apreciar touradas, de praça ou de corda mas se sentir enojada com os textos da criatura e achar que pessoas como ela envergonham e desacreditam o movimento anti-taurino. Sou exatamente da mesma opinião. Espero que Isabel Ferreira não pare de escrever no seu blog. O movimento anti-taurino precisa muito dela. E os taurinos precisam ainda mais. (continua) POPEYE9700@YAHOO.COM

 

QUE SE LIXE VOTAR!

Agosto 25, 2013

Tarcísio Pacheco

 

 

Hoje, no facebook, deparei com um movimento que não conhecia e a que aderi de imediato pois revi-me nas ideias que promovem:

https://www.facebook.com/groups/queselixevotar/

 Esta é uma causa por que vale a pena lutar. Abaixo a partidocracia. Abaixo a falsa ideia de que não há democracia fora dos partidos. Há outras soluções democráticas. Mas como o sistema é dominado pelos partidos, eles nem querem ouvir falar nisso, acabar-se-ia a mama de quase 40 anos. Estou convicto que este movimento vai crescer, aqui e noutros países, depressa ou devagar. Democracia directa representativa é o FUTURO!!!!!!!!!

Creio nisso em absoluto. Só não encontrava quem pensasse como eu. Por isso estou muito feliz pela formação deste grupo. Penso que é o caminho certo, a voz da diferença, contra o sistema que nos explora e escraviza. Acredito muito no potencial das redes sociais a este nível. Foi assim que começou no Brasil o movimento das manifestações populares, eu estava lá na altura. Para seu grande desgosto, o sistema não consegue controlar nem a Internet nem as redes sociais. Por isso estamos muito bem aqui. Acredito que seremos muito mais, grão a grão.

Se concordar, comente, divulgue, participe!!

FOLHETIM DO ARCO TÔSCO DE ALMEDINA (2)

Agosto 22, 2013

Tarcísio Pacheco

 

 

 

 

 

  


 

 

  Imagem: www.holaportugal.net, a tourada à corda terceirense é uma tradição muito antiga que se perde na noite dos tempos; esta aqui é no Porto das Pipas, cidade de Angra do Heroísmo, no início do século XX e aqui comprova-se que, muitas vezes, os touros vão para o mar espontâneamente


 

 

 

 

 

 

ARTIGO PUBLICADO NO DIÁRIO INSULAR, DE ANGRA DO HEROÍSMO, A 22 DE AGOSTO DE 2013-

 

Síntese do anterior: este é o segundo de uma série de artigos relativos ao blog http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/277567.html, de Isabel A. Ferreira (isabelferreira@net.sapo.pt), onde os Terceirenses são bastamente insultados. O primeiro artigo foi publicado a 21 de Agosto. A ideia é que os Terceirenses possam aceder a este blog e deixar a sua opinião, seja ela qual for, mesmo que sejam anti-taurinos. Recomendo apenas que o façam com boa-educação, não tendo qualquer importância se escrevem bem ou mal, desde que tenham uma mensagem a transmitir. Isso não vai impedir que ela vos insulte de imediato, se discordarem dela mas, pelo menos, não descem ao seu nível. Serão broncos, à partida mas, animem-se, graças a Isabel Ferreira,  isso vai tornar-se um elogio. Por outro lado, se concordarem com ela, vai elogiar-vos entusiasticamente, nem que sejam neo-nazis (ela diz que Hitler era fixe porque, ao menos, era vegetariano).

Tenho esperança de que os meus leitores entendam o que está aqui em causa porque esta criatura não entendeu nunca, nem nas linhas nem nas entrelinhas. Sou terceirense e gosto de touradas à corda. Mas tenho um espírito lúcido, segundo creio  e extremamente crítico, como bem sabe quem porventura já me leu no Diário Insular. Não me considero um aficionado no sentido clássico do termo. Tenho ideias bem firmes e claras, tanto sobre a tourada à corda como a de praça, que já expus ocasionalmente.  É por isso que até partilho algumas ideias com a criatura, ao nível do articulado de base e das implicações éticas. E vivemos no mesmo planeta, acabam aqui as semelhanças. Mas a criatura não entendeu nada. E fica piamente convencida que entende tudo, melhor do que ninguém neste mundo. É um caso típico de ego inchado.  Uma provável inflamação do sistema nervoso central com sintomas psiquiátricos. Ou então uma neurose mal diagnosticada. Pressupõe e especula a respeito de tudo e como tem um complexo de perseguição, avista gente ruim em cada esquina, claro, mascarados de toureiros, forcados (covardes cheios de maus instintos) e ganadeiros. O mundo gira em torno do umbigo dela, que se tem por mártir da causa anti-taurina. Já deve estar a sonhar com uma estátua num largo de Viana do Castelo. Lamentavelmente não acerta uma, porque lhe falta conhecimento de facto, inteligência e perspicácia, não devendo ser por isso uma verdadeira esquizofrénica. Deve tratar-se de outro problema mental qualquer, mais obscuro, talvez uma doença rara e ainda mal estudada pela ciência. A mim, além de me acusar de lhe aparecer como anónimo no pasquim digital dela, disse-me, para além dos insultos já referidos, que não tenho uma profissão digna de um ser humano. Como sou licenciado em História (como ela, que ironia) e funcionário público, isto pode ser qualquer coisa que ela foi beber a Passos Coelho, tendo em conta a sanha com que ele nos persegue. Acrescente-se que assinei o meu primeiro comentário no blog da criatura como “Tarcísio Silva, terceirense”, o que é tudo verdade e legítimo. A criatura exibe sinais preocupantes de debilidade mental, assustadoramente associada a uma mania das grandezas. Imagine-se que se identifica como “anarquista pacifista, como foram Jesus Cristo, Ghandi, Luther King e John Lennon”. A maior parte das pessoas inspira-se num avoengo qualquer ou numa figura lá da sua terra. Mas esta criatura é de outra galáxia, está destinada a altos voos que nós, pobres broncos, não podemos sequer almejar entender. Quando explorei essa referência presunçosa, ela meteu os pés pelas mãos, como é seu hábito, dizendo que são apenas seus mentores. Mas era demasiado tarde, já estava escrito. (continua) POPEYE9700@YAHOO.COM

 

FOLHETIM DO ARCO TÔSCO DE ALMEDINA (1)

Agosto 21, 2013

Tarcísio Pacheco

 

Touros terceirenses,bonitos e bem tratados,  pastando felizes no mato, onde passam 90% do seu tempo de vida

 

Imagem: touradascorda.ilhaterceira.net , touros terceirenses pastando felizes e bem tratados no mato, onde passam 95% do tempo

 

 

 

 

 

ARTIGO PUBLICADO NO DIÁRIO INSULAR, DE ANGRA DO HEROÍSMO, A 21 DE AGOSTO DE 2013

 

 

Optei por fazer disto um pequeno folhetim porque é capaz de atingir uma certa dimensão, cuja versão integral nunca caberia nas páginas do Diário Insular. Então, vamos fazer isto por capítulos.  Não posso dizer que o motivo inspirador seja exatamente sublime. Há dias apanhei no Facebook um comentário que me remeteu para um blog, chamado Arco de Almedina (http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/236657.html), propriedade duma tal Isabel A. Ferreira. Não é uma leitura interessante mas é aconselhável que todos os terceirenses que não são info excluídos acedam a este blog, seja qual for o seu posicionamento relativamente a touradas (procurar a publicação de 25 de Fevereiro, a que nos diz diretamente respeito). A razão é simples, seja qual for o nosso ideário, somos terceirenses acima de tudo, fazemos  parte da mesma comunidade ilhoa. E a criatura insulta todos os terceirenses no seu pasquim digital. Tenho a certeza absoluta que não há qualquer fratura social na sociedade terceirense a respeito das touradas. Sendo uma comunidade relativamente pequena, de umas 55.000 almas, todos nós temos no nosso círculo de familiares, amigos e colegas, taurinos, anti-taurinos e indiferentes. E com certeza respeitamos as opiniões diferentes das nossas, como sociedade democrática que somos.

Portanto, fui ver o blog desta criatura, primeiro que tudo para lhe averiguar a raça. Uma rápida leitura deixou-me a convicção de que pertence a uma raça muito agressiva, na Terceira passaria por vaca brava, talvez com ferro da Casa José Albino Fernandes, por aí. Digo isto pela agressividade, ausência de inteligência, de raciocínio lógico e pela investida cega. Embora, pessoalmente, preferisse relacionar-me com uma vaca brava pois, ao menos, estas são inocentes, sem malícia nem maldade.

O blog da criatura remete-nos para um extenso perfil pessoal, que fui ler, onde a criatura faz questão de nos informar sobre todo o seu percurso académico e sobre todas as voltinhas que deu nesta vida. Ficamos, por exemplo, a saber que estudou no Brasil e que completou “com distinção” o 1.º ano de uma licenciatura em História. Colocar este irrelevante tipo de informação num blog pessoal é uma atitude desnecessária, petulante,  narcisista e foi essa uma das razões para a série de “grosserias e indelicadezas” com que a criatura diz que eu a brindei. Como qualquer um pode ver se aceder ao blog (ela publicou todos os meus comentários e as suas respostas), eu chamei-lhe “ignorante”, “presunçosa” e “arrogante”. Bom, isto é o que eu penso dela e não considero que se trate de insultos. Como podem ver, nas suas resposta, ela chamou-me “bronco”, “parvo”, “pateta”, “sem nome” e “sem profissão digna de um ser humano”. Isto são verdadeiros insultos, totalmente gratuitos e sem sentido. Por aqui, já se pode avaliar o nível de educação desta criatura, tão estudiosa e criativa e avaliar a sua flexibilidade ética.

Bom, está na hora de explicar porque nos travámos de razões. Esta criatura acredita ser a Papisa do movimento anti-taurino português. Não me tenho envolvido nessa polémica, por diversas razões.  Mas, como é natural, amo a minha terra e aprecio os seus costumes e tradições. E sobre a nossa ilha Terceira e as nossas touradas à corda, entre muitas outras coisas, ela diz, por exemplo, o seguinte: “(…) essa diversão sórdida, digna apenas de gente mal formada e de maus instintos, está moribunda, apesar de dizer que chega a haver mais do que uma no mesmo dia. Isso só diz da doença de que sofrem.”; “Mas a ilha Terceira alguma vez foi evoluída?”;  “O facto de dizer que é um dos locais do mundo onde há o maior “culto” ao Touro significa que é uma das terras mais atrasadas do mundo (…)”; “ A afición do povo terceirense é uma DOENÇA MENTAL. Não vos traz nenhum prestígio. Pelo contrário. O turista culto não visita a Terceira.”; “Estátuas a Touros para celebrar a tortura de que são alvo? Só mesmo numa terra onde a CIVILIDADE ainda não chegou”; “Pois vou dizer-lhe o que é um forcado, porque ninguém vos disse o que era um forcado. Um forcado, dentre todos os covardes que torturam o touro, antes e depois de ir para a arena, é o mais COVARDE. “; “ É isto que é o forcado. Um COVARDE. Um sujeito com maus instintos. Malformado. Ignorante. Patético.”; “ A tourada à corda na ilha Terceira é um COSTUME BÁRBARO  que não tem nada de tradicional. Não é cultura. É apenas o divertimento de broncos.”

E assim por diante, são alguns exemplos apenas, extraídos do dito blog. Os insultos alastram-se também a todos os Graciosenses noutro post. (Continua).POPEYE9700@YAHOO.COM

 

ACORDEM PORTUGUESES, EMBORA JÁ DEVA SER TARDE DEMAIS!

Agosto 20, 2013

Tarcísio Pacheco

 

imagem: http://www.jornalmudardevida.net/?p=1885

 

  • Infelizmente muita gente não entende que a ideia é transformar Portugal no Bangladesh da Europa... o discurso oficial, triunfalista, é que se estão a criar muitos postos de trabalho... Talvez até seja verdade mas o trabalho é muito mal pago, os regimes são escravizantes e as condições laborais e ambiente psicológico são deploráveis... E para quem protesta, é apontada a porta da rua porque lá fora há uma enorme fila de mortos de fome dispostos a tudo...
  • A estratégia é óbvia mas não deixa de ser extramemente nojenta... O Governo degrada as condições de vida das pessoas até aos limites, ao ponto de deixar as pessoas desesperadas e com fome... Quando o limite máximo que as pessoas conseguem suportar sem reacções violentas é atingido, o Governo recua um bocadinho e as pessoas acalmam-se...Isto funciona muito bem com os Portugueses, pacíficos por natureza...A repetição deste tipo de manobras vai levando as pessoas a julgar que estão a melhorar quando, na verdade, estão é a contentar-se com cada vez menos... É uma estratégia diabólica e os seus responsáveis são verdadeiros criminosos...

    A estratégia é simples e nem sequer é inteligente, apenas óbvia...Arrasar tudo para depois mandar umas migalhinhas aos pombos que ficarão felizes porque pouco é melhor que pouqúíssimo. Que desgosto por as pessoas serem tão estúpidas...

POLÍTICA

Agosto 07, 2013

Tarcísio Pacheco

 

imagem: http://skreened.com/myshirtsucks/politics-suck

 

Quase nunca escrevo sobre política, por uma questão de preservação do meu bem-estar e da minha saúde mental.  Estou tão cansado, tão enojado com a história política do meu país, cuja situação atual é uma espécie de previsível clímax, que tenho resistido a escrever sobre política porque esta me parece asquerosa. E não tenho medo de adjetivar, faço-o com plena consciência. O medo que tenho é de me deixar dominar pela raiva, pela revolta, pela emoção e isso perturbar a minha capacidade de analisar com rigor e objetividade.

Além disso, quando olho para o espectro político atual, não sei sequer para onde me virar. Desde o 25 de Abril que vivemos sob o domínio dos partidos políticos, nomeadamente do chamado Bloco Central  (PS e PSD). Foram os seus líderes, todos eles, com os seus parceiros e cúmplices, uns com mais responsabilidades  que outros, que nos conduziram ao fosso em que estamos mergulhados. Além disso, adormecidas que estão as velhas ideologias, não vejo grandes diferenças entre PS e PSD. É exatamente por isso que se criou a expressão Bloco Central. Na situação atual, este Governo do PSD/PP representa claramente o neo-liberalismo de origem norte- americana, os interesses dos grandes grupos económicos e o poder do grande capital; o PS, na oposição, passa por defensor do povo e do Estado Social. Mas isso pode mudar rapidamente se o PS se apanhar de novo no poleiro, uma vez que o seu atual líder não é exatamente um vanguardista, um revolucionário ou um visionário. Na verdade, é da mesma cepa, da mesma escola de Passos Coelho.  Mais para a direita, tenho a certeza que não quero ir, os Deuses nos livrem de conservadores, reacionários , beijocadores de velhinhas, tementes a Deus, de mentalidade convencional e hipócrita.  Mais para esquerda, não sei como seria mas confesso que gostava de experimentar um verdadeiro socialismo democrático, que pouco tem a ver com o cinzento PS. Do que tenho a certeza absoluta é que não quero viver sob nenhuma espécie de ditadura porque todas elas têm um fundo idêntico, quer sejam militares, de direita, de esquerda, do proletariado, religiosas ou de qualquer elite iluminada. Não sei bem o que sou, uma vez que não me revejo em nenhum partido político, na sua dinâmica própria, mesquinha, pequena, comprometida, egoísta e, quantas vezes, corrupta.

Nesta altura, os desafortunados que possam estar a ler-me, talvez perguntem, o que é este gaijo afinal? A resposta é simples, não sei,  talvez nunca venha a saber, se soubesse, já estaria algures,  a fazer outra coisa qualquer.  Se calhar do que gosto mesmo é de estar aqui,a falar do que poderia ser. Do que não gosto é de rótulos mas talvez possa definir-me como algo que não existe, uma espécie de socialista utópico, que não gosta de partidos políticos, democrata, pacífico, ecologista, amante do mar, de barcos à vela, da natureza, de crianças, dos animais, do respeito incondicional entre as pessoas, da música, de cinema, de livros, da boa e verdadeira amizade, do amor, que é uma espécie de amizade diferente,  de sexo com amor e sem amor, em determinados momentos e fases da vida.  Talvez possam dizer-me , afinal és igual a mim, também gosto disso tudo, apenas enjoo em barcos. Pode ser mas a diferença é que eu vivo, tanto quanto consigo, de acordo com aquilo em que acredito. E não é o que vejo à minha volta. E sim, como já devem ter percebido, considero-me uma pessoa de esquerda, na medida em que aceitaria perfeitamente viver numa sociedade muito solidária, justa e equilibrada, em que parte da minha liberdade individual e prazer pessoal fossem sacrificados em prol do bem comum.  Desde que esteja muito bem definido o que isso significa. O que quer dizer ter objetivos, um rumo, uma crença, uma ideia de progresso, não apenas material (odiaria ir ao dentista no século XIX) mas sobretudo cultural, espiritual e ético. 

 

SARACOTEIO E BLA BLA BLA

Agosto 05, 2013

Tarcísio Pacheco

 

 

 

Às vezes,  a inspiração brota dos mananciais mais inesperados. Na manhã do domingo, 4 de Agosto, numa deambulação sonolenta (com sono e lenta) pelos feeds do Facebook, enquanto a minha bebé Juju, sentada na sua cadeirinha, comia bolinhas de milho com mel e via três alegres abelhas a dançar na Baby TV, deparei com um link para uma pérola musical, Blá Blá, da autoria duma alma sertaneja em férias no litoral, chamada João Claúdio. O link é http://www.tabonito.pt/uma-musica-impossivel-de-ouvir-so-para-duros . Só vos posso dizer, infelizes leitores, que é brutal! Tem tudo para ser o hit do summer 2013. Uma lírica rica e inspiradora e uma música que nos entra no ouvido e nos faz de imediato procurar uma embalagem de cotonetes Extra Large na primeira farmácia de serviço. Lembra-me aquela moça inglesa que foi passar férias ao Perú e voltou para casa com um alegre condomínio de larvas de mosca no ouvido interno. João Cláudio e o seu Blá Blá tem tudo para ser viral. Aliás, em muitos aspetos, esta fabulosa música tem pinta de vírus. Talvez por isso mesmo me lembre Passos Coelho, sobretudo na parte do Blá Blá Blá. Dantes, a  minha referência para Passos Coelho era Cyrus the Virus,  a personagem de John Malkovitch no filme “Conan Air, a Fortaleza Voadora”, embora Cyrus seja bastante mais inteligente.  Mas a gente tem de se atualizar. As coisas mudam. Por exemplo, pensávamos que íamos receber sempre um ordenado minimamente decente pelo nosso trabalho. Isso era dantes, quando éramos socialistas endividados e vivíamos acima das nossas possibilidades.  Só para dar um exemplo, aqui na ilha temos até um Ferrari quando o nosso nível é mais o do carro indiano de plástico.  Agora, acabou-se o que era doce. Continuamos endividados, perceber onde vamos parar é questão de física quântica, sendo que o único dado seguro é que a direcção é para baixo mas, pelo menos,  sabemos quando vamos terminar de pagar a dívida. É no final do quinto mês da Eternidade. Paulo Portas diz que isso é irrevogável. Podemos, portanto,  dormir descansados. Voltando ao Blá Blá,  a mocinha, que até é gira e merece, no mínimo, chegar a funkeira, lembra-me Paulo Portas. Não sei porquê, talvez  por ter cara de gostar de velhinhas, de feiras e de garbosos marinheiros de submarinos. Mas o que nos fica mesmo na retina, já que no ouvido os cotonetes resolvem, é o jeitinho de João Cláudio para a dança. Qual Lydia Barloff,  qual carapuça! Aquilo é balanço do bom. Podia ser ainda melhor, que pena ele ter passado a cerca de 3.000 km de uma formação em dança clássica. Mesmo assim, aquele saracoteado impressiona. É um pouco complexo e difícil de aprender, mas quando, finalmente, se domina a técnica, não se quer outra coisa . É como beijinhos de côco com chocolate, é impossível comer só um. E tem aquele momento de intensa sensualidade em que o João beija a moça na melhor tradição do macho latino e em seguida, num movimento fulgurante, que os olhos mal acompanham, ela lhe arranca as calças. É de arrepiar e muito bem ensaiado. Os comentários a este vídeoclip também são profundamente interessantes. Por exemplo, a propósito de um comentário maldoso sobre a diferença de idades entre o bom do João e a mocinha (que até pode muito bem ser uma prima dele), a Inês Loureiro diz que foi a primeira coisa em que pensou, PEDOFOLIA (sic). Acho que devíamos adotar este termo, muito mais descritivo, afinal não deixa de ser uma espécie de folia, mesmo que ilegal, desprezível e eticamente condenável. E talvez seja mesmo a única espécie de folia apreciada pela Igreja Católica, já que eles não são muito de folias. E está certo, uma vez que, aparentemente, Jesus não veio ao mundo para se divertir. Consta que era boa pessoa mas algo macambúzio e de ideias fixas.

 

Depois de se ver este vídeoclip não se consegue deixar de saracotear, esteja-se em casa, na paragem do autocarro, na fila do supermercado ou no consultório do dentista. Passos Coelho aparece na TV a dizer que agora a crise chegou às proximidades das antevésperas do primeiro terço do início gradual do princípio do fim à vista  e a gente, saracoteio e blá blá blá. Paulo Portas aparece na TV a dizer que não consegue dormir de noite por causa das velhinhas com fome e que tomou uma decisão irrevogável e a gente, saracoteio e blá blá blá. Rui Machete aparece na TV a dizer que nunca fez nada de errado, que até é um tipo fixe e que não tem culpa nenhuma de, um dia, uma corrente de ar lhe ter feito entrar pela janela acções a preço de  saldo e a gente, saracoteio e blá blá blá. Maria Luísa Albuquerque aparece na TV a dizer que as informações nos mails que recebeu sobre os contratos swap vinham em letra muito miudinha e a gente, saracoteio e blá blá blá. Cavaco Silva aparece na TV a dizer que até é inteligente, que não sabe o que é o BPN, que sempre foi cliente da Caixa Agrícola de Boliqueime, que a estabilidade política é o maior bem sobre a Terra depois da água e dos figos passados do Algarve comidos de boca cheia e a gente, saracoteio e blá blá blá.

 Acho que isto do Blá Blá Blá apareceu porque deixei de escrever. Quando voltei à Terceira, tinha mesmo um monte de fãs à minha espera com um cartaz, que dizia “Mas porque é que tu não escreves mais ó Heliodoro Tarcísio??”. Foi então que eu lhes disse “Meus amados fãs, é que eu tomei uma decisão irrevogável, nunca mais escrever sobre política e é impossível não escrever sobre politica na atualidade; além disso, gosto mais do Brasil do que da política e a minha namorada atrai-me muito mais que Paulo Portas, apesar dele ficar deveras atraente de cabeleira loura”. Eles começaram a chorar,  lamentosos e eu, para os consolar e porque não tinha ali nenhum milagre ali à mão e já tinha acabado com todos os chocolates, atirei-lhes com uma última justificação: além disso, vejam bem, George Orwell já fez isso quando escreveu o seu “ O Triunfo dos Porcos”e não consigo fazer melhor que ele. POPEYE9700@YAHOO.COM

 

IGREJA CATÓLICA E DIVÓRCIO

Agosto 04, 2013

Tarcísio Pacheco

 

Adoro ver a Igreja Católica a dar tiros nos pés. A última “bojarda” foi de D. Manuel Clemente, Bispo do Porto. Diz o santo prelado que Portugal tem de combater a “pesada estatística” de divórcios, acrescentando ainda no mesmo saco, uniões não institucionais e poucos nascimentos.

Atribui grande importância à família, como célula de organização social. Mas tem de ser uma família “cmé dado”, como ele quer,  “casais de ambos os sexos e dispostos s conceber e a criar filhos”. Mais uma vez e sempre, a cegueira e a obstinação da Igreja Católica, na sua vã e desesperada tentativa de impor um modelo de sociedade e de vida. Modelo que tentou impor pela força e pela repressão até há bem poucos anos, sempre com base na sua condição privilegiada de arautos de Deus.

As declarações do bispo mostram o mesmo de sempre e acima de tudo, a assombrosa incapacidade da Igreja Católica para se renovar e evoluir. Ainda e sempre, o desprezo pelas famílias não convencionais (as que são formadas por elementos do mesmo sexo) e a visão do casamento na sua vertente mais básica e redutora, a da procriação. Devemos casar-nos pelo mesmo motivo que leva os touros a cobrir as vacas, para perpetuar a espécie. Os touros vieram ao mundo para fazer bezerros e os homens para fazer meninos.

Até do ponto de vista bastante elementar da aritmética social, a Igreja Católica não tem razão quanto aos divórcios. Os divorciados, normalmente, não ficam sós. A maior parte deles, acaba por encontrar outra pessoa que, frequentemente, é divorciada também. Não ficamos, à partida,  com famílias destroçadas, como a Igreja gosta tanto de apregoar. O que destroça não é o divórcio mas sim a maldade, o ódio, a falta de ética, o egoísmo e a ausência de verdadeiro amor pelos filhos. E os maus casamentos, tão frequentes, fazem estragos terríveis Os divórcios, na verdade, na sua essência mais pura, são actos de liberdade, que deixam duas pessoas livres para ficarem sozinhas ou formarem outras famílias. Como, a maior parte das vezes, elas não ficam sozinhas, o que acontece não é um fenómeno de solidão mas uma saudável recombinação do tecido social.

A Igreja Católica, em acentuada decadência é, paradoxalmente,  especialista em afastar gente. Lembra-me uma pessoa que conheço bem, que tem um problema gravíssimo de solidão e de medo de ficar só mas que não gosta de quase ninguém…A Igreja repele a cada vez mais vasta comunidade de homossexuais e bissexuais. Sendo um dado adquirido na sociedade atual, que o casamento (ou qualquer tipo de união entre duas pessoas) não tem nada a ver, obrigatoriamente, com procriação, torna-se cada vez mais natural o relacionamento, fortuito ou duradouro, entre pessoas do mesmo sexo. Pessoas são atraídas por pessoas. Algumas são atraídas por pessoas do mesmo sexo. A maior parte das pessoas é atraída pelo sexo oposto, nada indica que isso vá mudar, por isso, nunca o homossexualismo poderá ser encarado como barreira à sobrevivência da espécie.

A Igreja continua também a afastar a mulher contemporânea, emancipada, culta, educada, profissional, especializada em algo (que não seja forçosamente o Ensino), uma vez que, no sua organização, para ela  apenas reserva papeis passivos, contemplativos, de segunda ordem, como o de freiras, catequistas, irmãs, criadas e amantes de padres. E ainda se reclama da condição de Igreja Universal…Que ridículo. Acredito que, hoje, nenhuma mulher verdadeiramente inteligente, atribui qualquer crédito à Igreja Católica.

A Igreja Católica não é capaz de abandonar os dogmas que ela própria criou há muito tempo atrás, para benefício do seu próprio universo restrito e em prol da sua sede de domínio e controle da Humanidade. Certo, isso não é para os meus dias. Mas, no conturbado mundo de hoje, não faltam factores que contribuem para destruir as pessoas e as famílias, quaisquer que elas sejam. O neo-liberalismo económico, a orgia do lucro, o materialismo, a falsa democracia, a corrupção dos políticos, a escravização das sociedades.  É com isso que a Igreja Católica se devia entreter. Mas, como faze-lo se a Igreja tantas vezes é cúmplice e se o tenebroso Vaticano é um exemplo de todos os problemas apontados…

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