RESPOSTA A ISABEL A. FERREIRA DO BLOG “ARCO DE ALMEDINA”
Setembro 20, 2013
Tarcísio Pacheco
imagem em: http://rabotorto.blogspot.pt/2007/08/ora-meich.html
Este é o meu comentário ao “direito de resposta” invocado por Isabel A. Ferreira (IAF), autora do blog “O Arco de Almedina”, publicado no DI de 19 de Setembro último.
Vou responder sem descer ao nível de IAF. Ela pode aproveitar para aprender alguma coisa sobre a boa educação, a arte de escrever, o poder da ironia e a arte da dialética. Não há qualquer retratação pública nem pedido de desculpas da minha parte. Pelo contrário, reafirmo todas as minhas posições e vou mesmo até fundamentá-las melhor aqui. Não vejo qualquer difamação e quem chama “trabalho” ao insulto cego a uma comunidade inteira, pode esperar, no mínimo, uma defesa enérgica. A Terceira é a Terra dos Bravos, a nossa divisa é "Antes Morrer Livres que em Paz Sujeitos"! Quando os antepassados de IAF já andavam a fazer cunnilingus no orifício anal dos espanhois (tudo expressões que constam dos dicionários), os terceirenses ainda andavam a matar neles, precisamente com a ajuda dos nossos amigos, os toiros. Quanto à acusação de eu ter escrito de um modo “tosco”, bem, não me considero nenhum Saramago mas as palavras falam por sim, para avaliar basta ler o que ambos escrevemos e comparar.
Para situar o leitor, recomendo que acessem o blog de IAF (http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt) e leiam tudo o que ela tem escrito sobre a ilha Terceira. Poderão também ler os meus artigos sobre o assunto nos arquivos do DI ou no meu blog (http://popeye9700.blogs.sapo.pt/). No seu blog, IAF insulta grosseiramente a ilha Terceira e todos os terceirenses que gostam de touradas à corda, utilizando (de forma direta ou indireta) insultos como “gente sórdida”, “gente mal formada e de maus instintos”, “terra que nunca evoluiu”, “uma das terras mais atrasadas do mundo”, “terra onde a civilidade ainda não chegou”, “doentes mentais”, “bárbaros”, “broncos”, para citar apenas alguns exemplos, pois há muitos mais e o blog cresce todos os dias. Como terceirense que aprecia touradas à corda, tenho todo o direito de me sentir pessoalmente atingido e todos os meus artigos publicados no DI visam fazer a defesa do povo terceirense. Note-se que praticamente não me referi à tourada de praça. A minha guerra é acerca da tourada à corda terceirense mas sugiro à Tertúlia Tauromáquica Terceirense e a todos os forcados, atuais e antigos, que leiam o que IAF escreveu a respeito dos forcados pois trata-os de “covardes” para baixo. Acessoriamente, também acabei por fazer a defesa dos forcados. Não preciso que me agradeçam mas espero que sejam solidários e reajam com a mesma coragem que mostram na arena.
Não vou perder muito mais tempo com esta criatura. Duas correções: são seis artigos e não cinco, no momento em que escrevo este, ainda aguardo que o DI publique o meu 6.º e último artigo, relativo ao “Folhetim do Arco Tôsco de Almedina”; ninguém me conhece na ilha Terceira por “Popeye”, mais uma prova de ignorância, é apenas o nome do meu veleiro, parte do meu endereço eletrónico principal e parte do nome de um dos meus blogs.
Quem ler os meus artigos, verá que, basicamente, digo que IAF é pouco inteligente, ignorante, manipuladora, arrogante e presunçosa. Se bronco, atrasado, sórdido, doente mental, bárbaro, etc, constam nos dicionários de Língua Portuguesa e não constituem “de modo algum” insultos “a quem quer que seja”, então acredito que, no mínimo, o mesmo deverá acontecer com os termos que utilizei. É de elementar justiça.
A grande diferença é que eu sei fundamentar tudo o que escrevo. Considero Isabel A. Ferreira pouco inteligente porque apresenta posições de cariz dogmático, fundamentalista e fanático (fanatismo é sempre pouco inteligente), muito mal fundamentadas e recorre ao puro insulto, repetido até à náusea para se justificar. Considero-a ignorante porque toma posições fanáticas e extremamente agressivas sobre realidades, costumes e tradições que desconhece por completo, uma vez que confessa nunca ter estado na ilha Terceira e nunca ter assistido a uma tourada à corda (inseparável, aliás, regra geral, de toda uma festa de Verão de um lugar ou freguesia, de que representa o clímax e o final). Considero-a manipuladora porque é exatamente isso que ela faz, de forma muito grosseira mas bem clara, ao manipular fotografias e dados para tentar fundamentar as suas ideias pré-concebidas; fiz a denúncia e a explicação dessas manipulações nos meus artigos. Finalmente, IAF é arrogante e presunçosa por várias razões, porque publicou no seu blog algo absolutamente irrelevante, que ela chama “short curriculum vitae” mas que é na verdade uma longa descrição de todos os seus estudos académicos e realizações, cheia de referências auto-elogiosas; porque se julga dona da verdade; porque insulta todos os que discordam dela, mesmo os que o fazem educadamente; porque tem uma elevadíssima e injustificada (em minha opinião) opinião de si própria e acha broncos, estúpidos, atrasados, parvos e idiotas (tudo adjetivos com que me mimoseou) todos os que possam pensar de maneira diferente dela.
Não vou mesmo perder mais tempo com quem não merece. Os leitores do DI podem ver o tom ameaçador e intimidatório com que esta criatura escreveu o seu “direito de resposta” no DI (que ela chamou de pasquim em mail que me escreveu, já agora…). Pois aqui vou revelar que, em mails privados que trocámos e que, obviamente, guardei, ela me ameaçou claramente com um processo judicial dizendo que tem “muitos advogados, juízes e delegados do Ministério Público na família”. Acho que isto é a pincelada final que faltava para fazer o retrato desta infeliz criatura.
Tenho a minha consciência tranquila, por isso fico a aguardar calmamente. Poderá vir a ser muito interessante ouvir a criatura explicar um dia porque ameaçou “tomar outras medidas” a meu respeito e não o faz relativamente às muitas pessoas que comentam no seu blog, contra ela, usando vocabulário ordinário, insultuoso, agressivo e até ameaçador da sua integridade física, que ela faz questão de publicar sempre (ela censura os comentários no seu blog – coisa que eu não faço, por exemplo) para ajustar os factos à sua teoria de que todos os aficionados são brutos, ignorantes e estúpidos. Isto é próprio de mentes manipuladoras. Assim como é próprio e típico dos pobres de espírito ameaçar com processos judiciais quando não são capazes de argumentar à altura dos seus oponentes. POPEYE9700@YAHOO.COM