FOLHETIM DO ARCO TÔSCO DE ALMEDINA (3)
Agosto 27, 2013
Tarcísio Pacheco
imagem: http://terceirataurina.blogspot.pt/2006/11/terceira-com-264-festejos-da-tourada.html
Síntese do anterior: este é o terceiro de uma série de artigos relativos ao blog http://arcodealmedina.blogs.sapo.pt/277567.html, de Isabel A. Ferreira (isabelferreira@net.sapo.pt), onde os Terceirenses são bastamente insultados. Os outros artigos foram publicados a 21 e 22 de Agosto. A ideia é que os Terceirenses possam aceder a este blog e deixar a sua opinião, seja ela qual for, mesmo que sejam anti-taurinos. Recomendo apenas que o façam com boa-educação, não tendo qualquer importância se escrevem bem ou mal, desde que tenham uma mensagem a transmitir. Isso não vai impedir que ela vos insulte de imediato, se discordarem dela mas, pelo menos, não descem ao seu nível. Serão broncos, à partida mas, animem-se, graças a Isabel Ferreira, isso vai tornar-se um elogio. Por outro lado, se concordarem com ela, vai elogiar-vos entusiasticamente, nem que sejam neo-nazis (ela diz que Hitler era fixe porque, ao menos, era vegetariano).
Num dos seus posts mais recentes, esta criatura mostrou ser verdadeiramente maquiavélica, ou seja, capaz de qualquer manobra para atingir os seus fins. Faria uma brilhante carreira na CIA ou na Mossad. A imagem que ela utilizou no referido post e o texto que lhe colocou por baixo configuram uma das tentativas de manipulação de opinião mais baixas, nojentas e descaradas de que tenho memória. Ela usou uma fotografia feita após logo o final de uma tourada à corda em Santa Luzia da Praia em que, com toda a naturalidade, se vê um bocado de lixo pelo chão, incluindo garrafas de cerveja e um tipo qualquer sentado nos degraus da igreja. Trata-se de uma tourada que ocorreu em 2004, facto sem qualquer significado. O que é mostrado nessa foto é perfeitamente normal e vai ocorrer este ano também com certeza. Pois a criatura usou essa imagem para dizer que “Esta foto mostra o final de festa «imbecil» que é uma tourada à corda, onde um animal anda a ser violentado psicologicamente e fisicamente por um bando de bêbados pelas ruas (isto não pode dizer-se de outra maneira)”, e “repare-se na quantidade de garrafas que vemos na imagem e um borrachão estendido pelo chão”, que “segundo informações, os borracholas andaram a destruir automóveis, depois de terem torturado o Touro” e ainda que “ deixaram LIXO no chão e no ar da ilha Terceira”. Bom, perante tamanha imbecilidade e ignorância, quase nem vale a pena argumentar. Claro que nós (e qualquer pessoa sã de espírito) sabemos perfeitamente que nenhum toiro é torturado na Terceira, que é perfeitamente normal que em qualquer evento público em que se vende comida e bebida haja lixo no chão no final da festa, que os arraiais das touradas à corda são limpos após o seu final pelas comissões de festas e seus ajudantes, que um local sujo antes de ser limpo está sujo, que é normal por esse país fora que em eventos públicos se venda álcool, nomeadamente cerveja, que os principais protagonistas ativos da tourada à corda, os “pastores”, os “capinhas” e as pessoas que andam mais perto dos toiros não costumam andar embriagados durante a tourada, muito pelo contrário, que, mesmo assim, pessoas de todo os tipos, idades e condições se embriagam em eventos festivos um pouco por todo o mundo, que não é costume haver quaisquer atos de vandalismo associados a touradas à corda em particular, que atos de vandalismo existem por todo o lado, infelizmente e que um jornalista responsável e com sentido ético confirma a veracidade das suas informações antes de as publicar. Acrescente-se que, olhando para a foto publicada, ninguém consegue ver um “borrachão estendido no chão”. Tudo o que se vê é as pernas e um pouco do tronco de um homem, claramente sentado (e não deitado) nos degraus da igreja de Santa Luzia da Praia, nada nos permitindo inferir que o homem está alcoolizado. Mesmo que estivesse e daí? Nada disto tem importância para a mente perversa, maquiavélica e manipuladora da criatura. E quando um terceirense paciente e bem-educado (Sr. Luís Soares) tenta, delicadamente, explicar-lhe a verdade, a criatura desata em comentários histéricos, bradando que “isso não interessa para nada”, repetindo até à náusea o estafado insulto de sempre, “que somos todos broncos”. O melhor comentário que li nesse post, breve e educado, foi de uma terceirense, Tatiana Ourique, que confessa não apreciar touradas, de praça ou de corda mas se sentir enojada com os textos da criatura e achar que pessoas como ela envergonham e desacreditam o movimento anti-taurino. Sou exatamente da mesma opinião. Espero que Isabel Ferreira não pare de escrever no seu blog. O movimento anti-taurino precisa muito dela. E os taurinos precisam ainda mais. (continua) POPEYE9700@YAHOO.COM